quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Os Mensageiros - Capítulo 41

Neste capítulo, encontramos Aniceto, André Luiz e Vicente no campo para reestabelecer as forças antes de retornar ao trabalho junto aos irmãos encarnados e desencarnados. O querido mentor faz então uma bela preleção de como a natureza se apresenta em várias partes da crosta terrestre e finaliza com uma bela explicação sobre a influência das emissões dos seres vivos nos ambientes terrestres.
"... na floresta temos uma densidade forte, pela pobreza das emanações, em vista da impermeabilidade ao vento. Aí, o ar costuma converter-se em elemento asfixiante, pelo excesso de emissões dos reinos inferiores da Natureza. Na cidade, a atmosfera é compacta e o ar também sufoca, pela densidade mental das mais baixas aglomerações humanas. No campo, desse modo, temos o centro ideal..."
Já perto do retorno ao posto do Nosso Lar, a atenção dos três viajores é atraída pela movimentação próxima de encarnados e desencarnados. Um homem tinha levado uma patada do seu burro após muito ter usado o chicote para descarregar a sua raiva. Aproveitando a oportunidade do comentário edificante, Aniceto fala sobre o que aconteceu.
"Auxiliemos o homem, quanto esteja em nossas mãos, cumpramos nosso dever com o bem, mas não desprezemos as lições. Esse trabalhador imprudente foi punido por si mesmo. A cólera é punida por suas consequências. Ao mal segue-se o mal. Se os seres inferiores, nossos irmãos no grande lar da vida, nos fornecem os valores do serviço, devemos dar-lhes, por nossa vez, os valores da educação. Ora, ninguém pode educar odiando, nem edificar algo de útil com a fúria e a brutalidade."
Infelizmente, muitas pessoas não tratam os animais com o devido respeito. Para se justificar, eles usam o mesmo raciocínio dos antigos escavocratas: a de dono com direito de vida e morte. É preciso lembrar que seremos cobrados pela vida de cada ser indefeso deixado sob a nossa responsabilidade.


Carmem Bezerra

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