sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Os Mensageiros - Capítulo 30

Neste capítulo, a família Bacelar comenta os casamentos que ocorrem no plano espiritual. Uma das jovens explica:
"Para possuirmos aqui essa ventura, é preciso ter amado na Terra, movimentando os mais nobres impulsos do espírito. Para colher os júbilos dessa natureza, é necessário ter amado com alma. Os que se consagram exclusivamente aos desejos do corpo, não sabem amar além da forma, são incapazes de sentir as profundas vibrações espirituais do amor sem morte."
No texto é narrado o caso de uma jovem da família que se casou com um morrador de Nosso Lar e obteve permissão para lá ir morar.
"Isaura não poderia correr atrás do noivo, porque estava em situação inferior à dele, mas Antônio, como superior, poderia descer a buscá-la. Não creiam, porém, que o matrimônio se tenha verificado sem qualquer preparação ou exigência. O noivo poderia conduzi-la sem qualquer formalidade, desde que recebesse o devido consentimento, porquanto obtivera permissão das autoridades de “Nosso Lar”, mas um dos chefes de serviço aconselhou a Isaura, nesse sentido, explicando-lhe que, como administrador de uma colônia em condições de inferioridade, não podia opor qualquer embargo, mas pedia à noiva preparar-se, por seis anos sucessivos, em “Campo da Paz”, antes da partida definitiva, acrescentando sensatamente que, num casamento de almas, é indispensável apurar o enxoval dos sentimentos. Nossa irmã, que foi sempre muito prudente, aceitou a solicitação e trabalhou durante todo esse tempo em nossa colônia, adquirindo valores culturais e aprimorando o campo do pensamento."
Ao terminar o texto, fiquei refletindo na pouca importância que hoje as pessoas dão ao casamento na Terra. Imaginem o choque de realidade que elas vão sofrer quando forem para a Vida Maior.

 
Carmem Bezerra

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