domingo, 29 de setembro de 2013

Nos Domínios da Mediunidade - Capítulo 23

Neste Capítulo André Luiz presencia o atendimento a uma irmã obsediada por antigo inimigo que a obriga agir como se fosse um animal. Levada a um atendimento médico, certamente esta irmã seria diagnosticada com alguma doença mental e seria internada em um manicômio.
- É um problema complexo de fascinação. Nossa irmã permanece controlada por terrível hipnotizador desencarnado, assistido por vários companheiros que se deixaram vencer pelas teias da vingança. No ímpeto de ódio com que se lança sobre a infeliz, propõe-se humilhá-la, utilizando-se da sugestão. Não fosse o concurso fraternal que veio recolher neste santuário de prece, em transes como este seria vítima integral da licantropia deformante. Muitos Espíritos, pervertidos no crime, abusam dos poderes da inteligência, fazendo pesar tigrina crueldade sobre quantos ainda sintonizam com eles pelos débitos do passado. A semelhantes vampiros devemos muitos quadros dolorosos da patologia mental nos manicômios, em que numerosos pacientes, sob intensiva ação hipnótica, imitam costumes, posições e atitudes de animais diversos.
Segundo O Livro dos Médiuns, “a palavra obsessão é um termo genérico pelo qual se designa um conjunto desses fenômenos, cujas principais variedades são a obsessão simples, a fascinação e a subjugação.” (LM., Cap. XXIII, 238). Portanto, a Codificação distingue três graus de obsessão:
  • Obsessão simples - ocorre quando um espírito ou vários influenciam a mente de uma pessoa com suas ideias, mas de maneira tal que a pessoa consciente percebe.
  • Fascinação - é uma ação direta e constante do pensamento de um espírito sobre a mente da pessoa paralisando-lhe o raciocínio de tal modo que este aceita tudo que lhe é passado pelo espírito como a mais pura verdade.
  • Subjugação - é uma influência tão forte sobre a mente da pessoa que esta não mais raciocina e nem age por si mesma, agindo como marionete do espírito ou dos espíritos que a influenciam.
O caso narrado por André parece mais ser uma subjugação do que uma fascinação. Entretanto, o fato da obsediada ter aceitado procurar ajuda em um centro espírita mostra que não está ainda totalmente subjugada. Deve ser por isso que o Mentor classificou o caso como fascinação.


Carmem Bezerra

sábado, 28 de setembro de 2013

Nos Domínios da Mediunidade - Capítulo 22

Neste Capítulo, André assiste a uma reunião mediúnica onde a médium manisfesta a personalidade de uma mulher que quer vingança por ter sido assassinada. O problema é que não tinha qualquer espírito sofredor ao lado da médium.
"- Estamos diante do passado de nossa companheira. A mágoa e o azedume, tanto quanto a personalidade supostamente exótica de que dá testemunho, tudo procede dela mesma... Ante a aproximação de antigo desafeto, que ainda a persegue de nosso plano, revive a experiência dolorosa que lhe ocorreu, em cidade do Velho Mundo, no século passado, e entra em seguida a padecer insopitável melancolia. Recomeçou a luta na carne, na presente reencarnação, possuída de novas esperanças, contudo, tão logo experimenta a visitação espiritual do antigo verdugo, que a ela se enleia, através de vigorosos laços de amor e ódio, perturba-se-lhe a vida mental, necessitada de mais ampla reeducação."
Este é um caso de animismo e não de uma comunicação mediúnica. O fenômeno anímico é uma manifestação da alma do médium, já que a alma do médium pode manifestar-se como qualquer outro espírito. Na realidade não existe fenômeno mediúnico sem uma quota anímica. Isto significa que em toda comunicação o médium coloca algo de si na manifestação. Com o tempo e a educação mediúnica, o médium tende a ser mais passivo e a permitir uma manifestação mais autêntica.

A melhor forma de tratar o animismo puro (sem a participação de um espírito além do médium) é com compreensão. Afinal, é um espírito que se apresenta na mesa mediúnica para obter ajuda, mesmo que seja o espírito do médium.
"- Muitos companheiros matriculados no serviço de implantação da Nova Era, sob a égide do Espiritismo, vêm convertendo a teoria animista num travão injustificável a lhes congelarem preciosas oportunidades de realização do bem; portanto, não nos cabe adotar como justas as palavras mistificação inconsciente ou subconsciente, para batizar o fenômeno. Na realidade, a manifestação decorre dos próprios sentimentos de nossa amiga, arrojados ao pretérito, de onde recolhe as impressões deprimentes de que se vê possuída, externando-as no meio em que se encontra. E a pobrezinha efetua isso quase na posição de perfeita sonâmbula, porquanto se concentra totalmente nas recordações que já assinalamos, como se reunisse todas as energias da memória numa simples ferida, com inteira despreocupação das responsabilidades que a reencarnação atual lhe confere. Achamo-nos, por esse motivo, perante uma doente mental, requisitando-nos o maior carinho para que se recupere. Para sanar-lhe a inquietação, todavia, não nos bastam diagnósticos complicados ou meras definições técnicas no campo verbalista, se não houver o calor da assistência amiga."

Carmem Bezerra

Nos Domínios da Mediunidade - Capítulos 19, 20 e 21

Nestes três Capítulos, André Luiz acompanha a estória de uma família formada por um casal (Jovino e Anésia) e três filhas (Marcina, Marta e Márcia). O pai possui um relacionamento extraconjugal que está trazendo desarmonia a família anteriormente muito unida. Aos olhos de André este relacionamento se apresenta como uma obsessão de encarnado por encarnado. Outra situação enfrentada pelo núcleo familiar é o desencarne próximo da genitora de Anésia.

A prece feita por Anésia foi a porta aberta para que a ajuda espiritual fosse possível.
"- Em todos os processos de nosso intercâmbio com os encarnados, desde a mediunidade torturada à mediunidade gloriosa, a prece é abençoada luz, assimilando correntes superiores de força mental que nos auxiliam no resgate ou na ascensão."
É interessante observar que a situação aparente da família não muda após a assistência espiritual. O que se modifica é o ânimo de Anésia que passa a ver no marido e na sua amante irmãos que precisam de compreensão.
- Encontramos aqui precioso ensinamento acerca da oração... Anésia, mobilizando-a, não conseguiu modificar os fatos em si, mas logrou modificar a si mesma. As dificuldades presentes não se alteraram. Jovino continua em perigo, a casa prossegue ameaçada em seus alicerces morais, a velhinha doente aproxima-se da morte, entretanto, nossa irmã recolheu expressivo coeficiente de energias para aceitar as provações que lhe cabem, vencendo-as com paciência e valor. E um espírito transformado, naturalmente transforma as situações.

Carmem Bezerra

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Nos Domínios da Mediunidade - Capítulo 18

Neste Capítulo, André Luiz fala do intercâmbio entre o mundo espiritual e o mundo físico através de mensagens psicografadas. O trabalho presenciado por André mostra encarnados em busca de notícias de pessoas queridas. Questionado por Hilário o motivo de Deus permitir este intercâmbio, o Mentor dar uma belíssima explicação.
"Na vida eterna, a existência no corpo físico, por mais longa, é sempre curto período de aprendizagem. E não nos cabe olvidar que a Terra é o campo onde ferimos a nossa batalha evolutiva. Dentro dos princípios de causa e efeito, adquirimos os valores da experiência com que estruturamos a nossa individualidade para as Esferas Superiores. A mente, em verdade, é o caminheiro buscando a meta da angelitude, contudo, não avançará sem auxílio. Ninguém vive só. Os pretensos mortos precisam amparar os companheiros em estágio na matéria densa, porquanto em grande número serão compelidos a novos mergulhos na experiência carnal. É da Lei que a sabedoria socorra a ignorância, que os melhores ajudem aos menos bons. Os homens, cooperando com os Espíritos esclarecidos e benevolentes, atraem simpatias preciosas para a vida espiritual, e as entidades amigas, auxiliando os reencarnados, estarão construindo facilidades para o dia de amanhã, quando de volta à lide terrestre."
Apesar de todas as provas que o Espiritismo já proporcionou, muitas pessoas ainda duvidam do que os Espíritos falaram. Afinal aceitar o que diz a Doutrina é aceitar a mensagem do Cristo. E nós ainda não estamos preparados para sair da nossa zona de conforto. Como na época de Moisés, queremos que os Espíritos nos digam o que fazer, que respondam a nossas perguntas, mas que não nos peçam nada em troca.
"Jesus, o Governador Espiritual do Mundo, auxiliou a doentes e aflitos, sem retirá-los das questões fundamentais que lhes diziam respeito. Zaqueu, o rico prestigiado pela visita que lhe foi feita, sentiu-se constrangido a modificar a sua conduta. Maria de Magdala, que lhe recebeu carinhosa atenção, não ficou livre do dever de sustentar-se no árduo combate da renovação interior. Lázaro, reerguido das trevas do sepulcro, não foi exonerado da obrigação de aceitar, mais tarde, o desafio da morte. Paulo de Tarso foi por Ele distinguido com um apelo pessoal, às portas de Damasco, entretanto, por isso, o apóstolo não obteve dispensa dos sacrifícios que lhe cabiam no desempenho da nova missão. Segundo reconhecemos, seria ilógico aguardar dos desencarnados a liquidação total das lutas humanas. Isso significaria furtar o trabalho que corresponde ao sustento do servidor, ou subtrair a lição ao aluno necessitado de luz."


Carmem Bezerra

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Nos Domínios da Mediunidade - Capítulo 17

Neste Capítulo, André Luiz acompanha o trabalho de passe em uma casa espírita. Para quem trabalha nesta atividade, como eu, é um texto importante de estudo. Selecionei alguns comentários trazidos pelo autor espiritual, mas quem participa deste tipo de atividade precisa ler o capítulo.
  • O médium passista precisa se sintonizar com os trabalhadores espirituais da casa. Isto significa que os problemas de casa ou do trabalho precisam ficar de fora. Não adianta comparecer fisicamente ao trabalho de passe quando a mente está fixada em algum problema terreno. 
"- Ainda aqui não podemos subestimar a importância da mente. O pensamento influi de maneira decisiva, na doação de princípios curadores. Sem a ideia iluminada pela fé e pela boa-vontade, o médium não conseguiria ligação com os Espíritos amigos que atuam sobre essas bases."
  • No passe, o trabalhador encarnado recebe energia dos amigos espirituais e a repassa (junto com a própria energia) para o irmão em atendimento. Se a pessoa que recebe a doação não está sintonizada com o bem, a transfusão não se completa.
"- O passe é uma transfusão de energias, alterando o campo celular. Vocês sabem que na própria ciência humana de hoje o átomo não é mais o tijolo indivisível da matéria que, antes dele, encontram-se as linhas de força, aglutinando os princípios subatômicos, e que, antes desses princípios, surge a vida mental determinante... Tudo é espírito no santuário da Natureza. Renovemos o pensamento e tudo se modificará conosco. Na assistência magnética, os recursos espirituais se entrosam entre a emissão e a recepção, ajudando a criatura necessitada para que ela ajude a si mesma. A mente reanimada reergue as vidas microscópicas que a servem, no templo do corpo, edificando valiosas reconstruções. O passe, como reconhecemos, é importante contribuição para quem saiba recebê-lo, com o respeito e a confiança que o valorizam."
  • É possível ministrar passe a distância. Fazemos isto (doamos energia boa) quando oramos por uma pessoa.
"- Sim, desde que haja sintonia entre aquele que o administra e aquele que o recebe. Nesse caso, diversos companheiros espirituais se ajustam no trabalho do auxílio, favorecendo a realização, e a prece silenciosa será o melhor veículo da força curadora. O serviço, em torno, prosseguia intenso."

Carmem Bezerra

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Nos Domínios da Mediunidade - Capítulo 16

Neste Capítulo, André Luiz nos fala da visita a um centro onde o intercâmbio entre as duas esferas é feita por meio de uma médium com excepcional dedicação à causa espírita e aos necessitados. Por isso, durante o atendimento, André pode verificar grande grupo de trabalhadores espirituais ajudando na tarefa.

Embora o escritor espiritual tenha identificado o responsável como mulher e lhe dado o nome de Ambrosina, acredito que ele na realidade esteve com o médium Chico Xavier e presenciou um dia onde o querido médium recebia mensagens de familiares desencarnados. Um fato narrado por André confirma a minha suspeita: ele narra que a médium notou a presença de dois assassinos encarnados no recinto (ela conseguia captar as imagens do homicídio). Isto aconteceu com o Chico Xavier e é contado em uma das biografias que li. Por que André não identificou corretamente o médium? Porque o livro é psicografado pelo Chico Xavier e a identificação correta certamente traria muitas discussões (dentro e fora do meio espírita).


O mais importante do texto é a informação da existência do mandato mediúnico. Poucos médiuns o recebem, pois poucos são os que estão dispostos a realmente se dedicar à seara  do Mestre.
- É um aparelho magnético ultra-sensível com que a médium vive em constante contato com o responsável pela obra espiritual que por ela se realiza. Pelo tempo de atividade na Causa do Bem e pelos sacrifícios a que se consagrou, Ambrosina recebeu do Plano Superior um mandato de serviço mediúnico, merecendo, por isso, a responsabilidade de mais intima associação com o instrutor que lhe preside às tarefas. Havendo crescido em influência, viu-se assoberbada por solicitações de múltiplos matizes. Inspirando fé e esperança a quantos se lhe aproximam do sacerdócio de fraternidade e compreensão, é, naturalmente, assediada pelos mais desconcertantes apelos.

Carmem Bezerra

domingo, 22 de setembro de 2013

Nos Domínios da Mediunidade - Capítulos 14 e 15

Nestes dois Capítulos, André Luiz nos conta sobre casos de obsessão. No primeiro caso apresentado, André nos fala de uma obsediada que sente falta do espírito obsessor que foi afastado na reunião mediúnica e o procura para que volte para junto dela.
"Milhares de pessoas são assim. Registram doenças de variados matizes e com elas se adaptam para mais segura acomodação com o menor esforço. Dizem-se prejudicadas e inquietas, todavia, quando se lhes subtrai a moléstia de que se fazem portadoras, sentem-se vazias e padecentes, provocando sintomas e impressões com que evocam as enfermidades a se exprimirem, de novo, em diferentes manifestações, auxiliando-as a cultivar a posição de vítimas, na qual se comprazem."
André também nos fala do caso de uma pessoa que escreve uma reportagem sensacionalista sob a influência de um espírito infeliz.
"- Neste instante , nosso irmão desconhecido é hábil médium psicógrafo. Tem as células do pensamento integralmente controladas pelo infeliz cultivador de crueldade sob a nossa vista. Imanta-se-lhe à imaginação e lhe assimila as ideias, atendendo-lhe aos propósitos escusos, através dos princípios da indução magnética, de vez que o rapaz, desejando produzir páginas escabrosas, encontrou quem lhe fortaleça a mente e o ajude nesse mister."
Mas a influência espiritual também pode ser benfazeja. André mostra isto ao narrar no final do Capítulo 15 que tinha visto um médico em uma ambulância acompanhado por um espírito de luz.
"- Deve ser, antes de tudo, um profissional humanitário e generoso que por seus hábitos de ajudar ao próximo se fez credor do auxílio que recebe. Não lhe bastariam os títulos de espírita e de médico para reter a influência benéfica de que se faz acompanhar. Para acomodar-se tão harmoniosamente com a entidade que o assiste, precisa possuir uma boa consciência e um coração que irradie paz e fraternidade."


Carmem Bezerra

sábado, 21 de setembro de 2013

Nos Domínios da Mediunidade - Capítulo 13

Neste Capítulo, André Luiz reproduz a belíssima mensagem de encerramento da reunião mediúnica recebida por um dos médiuns. Vale a pena ler e meditar estas páginas. Reproduzo apenas duas partes para reflexão:
  1. Nosso pensamento é força criadora. Nossa vida é resultado de nossos pensamentos e ações.

  2. "Imaginar é criar. E toda criação tem vida e movimento, ainda que ligeiros, impondo responsabilidade à consciência que a manifesta. E como a vida e o movimento se vinculam aos princípios de permuta, é indispensável analisar o que damos, a fim de ajuizar quanto àquilo que devamos receber." 

  3. O amor e o conhecimento são instrumentos para nos aperfeiçoar e ajudar os que estão próximos.

  4. "Amor e sabedoria são as asas com que faremos nosso voo definitivo, no rumo da perfeita comunhão com o Pai Celestial. Escalemos o plano superior, instilando pensamentos de sublimação naqueles que nos cercam. A palavra esclarece. O exemplo arrebata. Ajustemo-nos ao Evangelho Redentor. Cristo é a meta de nossa renovação. Regenerando a nossa existência pelos padrões d’Ele, reestruturaremos a vida íntima daqueles que nos rodeiam."

Carmem Bezerra

Nos Domínios da Mediunidade - Capítulo 12

Neste Capítulo, André Luiz fala dos diferentes níveis de percepção dos médiuns clarividentes e clariaudientes. Por exemplo, em uma reunião mediúnica, dois médiuns videntes podem narrar coisas distintas sem que isto signifique que um deles está errado.
"O círculo de percepção varia em cada um de nós. Há diferentes gêneros de mediunidade; contudo, importa reconhecer que cada Espírito vive em determinado degrau de crescimento mental e, por isso, as equações do esforço mediúnico diferem de indivíduo para indivíduo, tanto quanto as interpretações da vida se modificam de alma para alma. As faculdades medianímicas podem ser idênticas em pessoas diversas, entretanto, cada pessoa tem a sua maneira particular de empregá-las."
Nossa capacidade de perceber o mundo espiritual é ainda muito limitada. Mesmo Chico Xavier não era capaz de captar tudo o que se passava ao seu redor. Temos ainda um longo caminho a percorrer no aprendizado. Quem continuar na Terra após o período de transição terá oportunidade de presenciar o desenvolvimento das faculdades medianímicas na raça humana. O que hoje vemos como extraordinário, será considerado normal.
- Somos receptores de reduzida capacidade, à frente das inumeráveis formas de energia que nos são desfechadas por todos os domínios do Universo, captando apenas humilde fração delas. Em suma, nossa mente é um ponto espiritual limitado, a desenvolver-se em conhecimento e amor, na espiritualidade infinita e gloriosa de Deus.


Carmem Bezerra

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Nos Domínios da Mediunidade - Capítulo 11

Neste Capítulo, André Luiz fala de desdobramento. No caso narrado, o médium se afasta do corpo físico durante a reunião e vai visitar uma pessoa do grupo que desencarnou há pouco tempo. Ele narra para os outros membros da reunião o que vê e como foi o encontro.

Inicialmente, André conta que a primeira separação do corpo físico não foi adequada, pois a parte da energia do duplo etérico mais materializada ficou com o corpo espiritual. Foi preciso fazer o médium retornar ao corpo físico e fazer novamente a separação.
"O médium, assim desligado do veículo carnal, afastou-se dois passos, deixando ver o cordão vaporoso que o prendia ao campo somático. Enquanto o equipamento fisiológico descansava, imóvel, Castro, tateante e assombrado, surgia, junto de nós, numa cópia estranha de si mesmo, porquanto, além de maior em sua configuração exterior, apresentava-se azulada à direita e alaranjada à esquerda. Tentou movimentar-se, contudo, parecia sentir-se pesado e inquieto..."

O Mentor explica para André e Hilário que é possível alterar a forma como o corpo espiritual se apresenta. O médium em desdobramento tinha uma vestimenta diferente por ainda não ter posse plena da sua faculdade mediúnica.
- Se pudesse pensar com firmeza fora do campo físico, se já tivesse conquistado uma boa posição de autogoverno, com facilidade imprimiria sobre as forças plásticas de que se reveste a imagem que preferisse, aparecendo ao nosso olhar como melhor lhe aprouvesse, porque é possível estampar em nós mesmos o desenho que nos agrade.

O Divaldo Franco possui este tipo de mediunidade. Ele ja contou em várias reuniões como deixa o corpo físico e é levado por Joana de Ângelis para visitar outros lugares. No cado de Divaldo, a mediunidade já é bem desenvolvida, o que permite tomar parte ativa nos trabalhos programados pela Mentora Espiritual.

Carmem Bezerra

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Nos Domínios da Mediunidade - Capítulo 10

Neste capítulo, André Luiz apresenta mais um caso de obsessão onde a pessoa obsediada é médium inconsciente (sonambúlica). A Revista Cristã de Espiritismo explica a diferença entre sonambulismo e  mediunidade sonambúlica:
"No sonambulismo, o espírito, durante o sono, se desprende parcialmente do corpo físico. Neste estado, o espírito passa a controlar o corpo, sendo capaz de levantá-lo de seu repouso e dirigir-se a outros lugares da casa, permanecendo o corpo em estado de sono. O espírito é capaz de guiar o corpo, mesmo estando este de olhos fechados, abrir e fechar portas, apanhar objetos etc. Entretanto, é importante lembrar que o fenômeno não é mediúnico. Na mediunidade sonambúlica, ocorre um fenômeno análogo. Só que não é o espírito do médium que passa a controlar o corpo, mas sim, outro. Daí que o fenômeno passa a ser mediúnico. Só que o que se obtém, via de regra, não é um passeio do corpo, mas uma comunicação, num estado em que o médium se encontra completamente inconsciente."
No caso estudado no livro, o Mentor fala para André e Hilário que a irmã obsediada um dia poderá usar sua mediunidade na mesa mediúnica. Mas primeiro, ela precisa conseguir o perdão do seu perseguidor.
"- Quando nosso irmão Clementino convocou-nos a observar o problema, indubitavelmente quis salientar os imperativos de trabalho e tolerância, compreensão e bondade para construirmos a mediunidade completa no mundo. Médiuns repontam em toda parte, entretanto, raros já se desvencilharam do passado sombrio para servir no presente à causa comum da Humanidade, sem os enigmas do caminho que lhes é particular. E como ninguém avança para diante, com a serenidade possível, sem pagar os tributos que deve à retaguarda, saibamos tolerar e ajudar, edificando com o bem..."


Carmem Bezerra

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Nos Domínios da Mediunidade - Capítulo 9

Neste capítulo, André Luiz nos apresenta um caso de possessão. É importante lembrar que Kardec entendeu inicialmente pelas respostas dos Espíritos que não era possível ocorrer possessão (um espírito toma posse de um corpo físico, expulsando o espírito encarnado).
473. Pode um Espírito tomar temporariamente o invólucro corporal de uma pessoa viva, isto é, introduzir-se num corpo animado e obrar em lugar do outro que se acha encarnado neste corpo?
“O Espírito não entra em um corpo como entras numa casa. Identifica-se com um Espírito encarnado, cujos defeitos e qualidades sejam os mesmos que os seus, a fim de obrar conjuntamente com ele. Mas, o encarnado é sempre quem atua, conforme quer, sobre a matéria de que se acha revestido. Um Espírito não pode substituir-se ao que está encarnado, por isso que este terá que permanecer ligado ao seu corpo até ao termo fixado para sua existência material.”
474. Desde que não há possessão propriamente dita, isto é, coabitação de dois Espíritos no mesmo corpo, pode a alma ficar na dependência de outro Espírito, de modo a se achar subjugada ou obsidiada ao ponto de a sua vontade vir a achar-se, de certa maneira, paralisada?
“Sem dúvida, e são esses os verdadeiros possessos. Mas, é preciso saibas que essa dominação não se efetua nunca sem que aquele que a sofre o consinta, quer por sua fraqueza, quer por desejá-la. Muitos epilépticos ou loucos, que mais necessitavam de médico que de exorcismos, têm sido tomados por possessos”.
A medida que Kardec foi se aprofundando no assunto, ele entendeu que a possessão é possível. Neste caso, o encarnado não entende o que está lhe acontecendo: é completamente inconsciente, não oferecendo qualquer resistência à vontade do obsessor. O caso narrado por André se enquadra nesta definição.
- Sim, considerado como enfermo terrestre, está no momento sem recursos de ligação com o cérebro carnal. Todas as células do córtex sofrem o bombardeio de emissões magnéticas de natureza tóxica. Os centros motores estão desorganizados. Todo o cerebelo está empastado de fluidos deletérios. As vias do equilíbrio aparecem completamente perturbadas. Pedro temporariamente não dispõe de controle para governar-se, nem de memória comum para marcar a inquietante ocorrência de que é protagonista. Isso, porém, acontece no setor da forma de matéria densa, porque, em espírito, está arquivando todas as particularidades da situação em que se encontra, de modo a enriquecer o patrimônio das próprias experiências.
Mas por que ocorrem possessões? Porque existem credores e devedores.
"Qual ocorre em muitos processos semelhantes, os reencontros de ambos são agora mais espaçados, dando azo ao fenômeno que observamos, em razão de o rapaz ainda trazer o corpo perispirítico provisoriamente lesado em centros importantes."
Devemos entender o nosso corpo espiritual como a nossa armadura. Quando deixamos os maus sentimentos nos dominar, abrimos buracos na nossa proteção (danificamos os nossos centros de força). Quanto maior o nosso erro, maior a nossa vulnerabilidade diante do cobrador. Portanto, é a dívida do passado que torna possível a possessão do corpo físico por outro espírito.

“Digo-te que dali não sairás enquanto não tiveres pago até o último ceitil!”


Carmem Bezerra 

domingo, 15 de setembro de 2013

Nos Domínios da Mediunidade - Capítulo 8

Neste Capítulo André Luiz discute a psicofonia sonambúlica ou inconsciente onde o espírito do médium se afasta e o espírito comunicante se utiliza mais livremente do instrumento mediúnico. Naturalmente que o médium responsável (educado mediunicamente) mantém o controle quando o espírito a se comunicar não é confiável.
"- Celina é sonâmbula perfeita. A psicofonia, em seu caso, se processa sem necessidade de ligação da corrente nervosa do cérebro mediúnico à mente do hóspede que o ocupa. A espontaneidade dela é tamanha na cessão de seus recursos às entidades necessitadas de socorro e carinho, que não tem qualquer dificuldade para desligar-se de maneira automática do campo sensório, perdendo provisoriamente o contato com os centros motores da vida cerebral. Sua posição medianímica é de extrema passividade. Por isso mesmo, revela-se o comunicante mais seguro de si, na exteriorização da própria personalidade. Isso, porém, não indica que a nossa irmã deva estar ausente ou irresponsável."
Este tipo de mediunidade tende a desaparecer. A tendência é que as comunicações entre as duas esferas da vida sejam feitas de modo consciente. Afinal, a mediunidade é uma característica nossa que ainda se encontra em estado latente.
"O sonambulismo puro, quando em mãos desavisadas, pode produzir belos fenômenos, mas é menos útil na construção espiritual do bem. A psicofonia inconsciente, naqueles que não possuem méritos morais suficientes à própria defesa, pode levar à possessão, sempre nociva, e que, por isso, apenas se evidencia integral nos obsessos que se renderam às forças vampirizantes."


Carmem Bezerra

Nos Domínios da Mediunidade - Capítulo 7

Neste Capítulo, André Luiz conta como foi a assistência dada a um espírito obsessor. Ele nos chama a atenção para vários pontos:
  • A importância da harmonia do grupo mediúnico para que o atendimento adequado possa ser fornecido;
  • A sintonia do esclarecedor com o plano espiritual é ponto chave no trabalho. É dele que partem as energias que vão acalmar e envolver o irmão sofredor;
  • A equipe espiritual faz uso de equipamentos/recursos que ainda pouco conhecemos.
Em relação ao último item acima, André fala de um equipamento que capta os pensamentos do irmão sofredor e os mostra em uma tela. O Mentor Áulus explica como este aparelho funciona :
"- Aquele aparelho é um condensador ectoplásmico. Tem a propriedade de concentrar em si os raios de força projetados pelos componentes da reunião, reproduzindo as imagens que fluem do pensamento da entidade comunicante, não só para a nossa observação, mas também para a análise do doutrinador, que as recebe em seu campo intuitivo, agora auxiliado pelas energias magnéticas do nosso plano."

O site http://www.vivenciasespiritualismo.net/mediunidade2/apostila64/apostila64.htm, apresenta a seguinte explicação sobre este aparelho:
"O aparelho utiliza a energia ectoplasmática do médium doador para, em sua tela, reproduzir imagens que fluem através do pensamento da entidade comunicante. Essas imagens que servem para observação direta dos mentores, reproduzem etapas do passado daquele indivíduo, períodos que exatamente incidem sobre a problemática que se procura dar solução. Essa providência também beneficia o trabalho do doutrinador que, via intuitiva, em sintonia direta com os mentores, capta o teor da imagem e melhor compreende das causas do drama que ali se desenrola."
Portanto, para este tipo de aparelho funcionar adequadamente, é preciso contar com o concurso de todos os participantes da mesa mediúnica. As dúvidas e/ou a não concentração nas tarefas sendo desenvolvidas quebram a harmonia dificultando o trabalho a ser desenvolvido. Basta lembrar o que Kardec fala no Livro dos Médiuns:
“Uma reunião é um ser coletivo, cujas qualidades e propriedades são a resultante das de seus membros e formam como que um feixe.  Ora, este feixe tanto mais força terá, quanto mais homogêneo for.” 

Carmem Bezerra

domingo, 8 de setembro de 2013

Nos Domínios da Mediunidade - Capítulo 6

Neste Capítulo, André Luiz nos fala do médium consciente, ou seja, do médium que tem plena consciência do que está ocorrendo na mesa mediúnica. O médium recebe os pensamentos e as imagens do espírito comunicante e os exprime conforme a sua capacidade intelectual. Portanto, o médium é um intérprete da ideia sugerida pelo espírito.
"Observei que leves fios brilhantes ligavam a fronte de Eugênia, desligada do veículo físico, ao cérebro da entidade comunicante. "

A exteriorização do perispírito do médium consciente é de apenas alguns centímetros. Não há contato perispiritual, o espírito comunicante transmite telepaticamente as ideias que deseja enunciar.
"Pela corrente nervosa, conhecer-lhe-á as palavras na formação, apreciando-as previamente, de vez que os impulsos mentais dele lhe percutem sobre o pensamento como verdadeiras marteladas. Pode, assim, frustrar-lhe qualquer abuso, fiscalizando-lhe os propósitos e expressões, porque se trata de uma entidade que lhe é inferior, pela perturbação e pelo sofrimento em que se encontra, e a cujo nível não deve arremessar-se, se quiser ser-lhe útil."
É o tipo de mediunidade mais comum: cerca de 70% dos médiuns psicofônicos são conscientes. O grande problema com este tipo de mediunidade é a dúvida: como saber que há realmente comunicação? não estará o médium apenas externando os próprios pensamentos?

Como médium consciente, muitas vezes eu me pego tendo dúvidas. Entretanto, sigo em frente. É confiar na Espiritualidade e fazer a nossa parte. Com o tempo, virá a experiência e o discernimento. A dúvida não pode fazer parte do trabalho.
"- Então,  emitiria da própria mente positiva recusa, expulsando o comunicante e anulando preciosa oportunidade de serviço. A dúvida, nesse caso, seria congelante faixa de forças negativas..."

Carmem Bezerra

sábado, 7 de setembro de 2013

Nos Domínios da Mediunidade - Capítulo 5

Neste Capítulo, André Luiz nos fala da sintonia existente entre o coordenador encarnado da reunião mediúnica que ele está observando e o Mentor espiritual responsável pelos trabalhos. É interessante fazer alguns comentários a partir da narração feita.
  • Foi preciso que o Mentor espiritual reduzisse o seu nível vibratório para poder se comunicar com o coordenador encarnado. O trabalho desenvolvido pelos trabalhadores desencarnados é bem maior que o dos trabalhadores encarnados. Por isso, a Espiritualidade não perde tempo com médiuns levianos.
"Clementino graduou o pensamento e a expressão, de acordo com a capacidade do nosso Raul e do ambiente que o cerca, ajustando-se-lhes às possibilidades, tanto quanto o técnico de eletricidade controla a projeção de energia, segundo a rede dos elementos receptivos. Cada vaso recebe de conformidade com a estrutura que lhe é própria."
  • O pensamento é energia gerada pela mente. Ele tem forma e características que ainda não são somos capazes de mensurar. Essa energia determina o ambiente que criamos ao nosso redor. Por isso, uma pessoa que se fixa em uma ideia de ódio ou de vingança está prejudicando a própria saúde em primeiro lugar: ninguém vive em ambiente pestilento por muito tempo sem adoecer. 
"Assim como possuímos na Terra valiosas observações alusivas à química da matéria densa, relacionando-lhe as unidades atômicas, o campo da mente oferecia largas ensanchas ao estudo de suas combinações... Pensamentos de crueldade, revolta, tristeza, amor, compreensão, esperança ou alegria teriam natureza diferenciada, com característicos e pesos próprios, adensando a alma ou sutilizando-a, além de lhe definirem as qualidades magnéticas... A onda mental possuiria determinados coeficientes de força na concentração silenciosa, no verbo exteriorizado ou na palavra escrita..."
  • Estamos cercados por espíritos o tempo todo. Influenciando e sendo influenciado. Cabe a cada um decidir, pela atitude e pelo pensamento, que tipo de companhia deseja.
"A mediunidade é um dom inerente a todos os seres, como a faculdade de respirar, e cada criatura assimila as forças superiores ou inferiores com as quais sintoniza. Por isso mesmo, o Divino Mestre recomendou-nos oração e vigilância para não cairmos nas sugestões do mal, porque a tentação é o fio de forças vivas a irradiar-se de nós, captando os elementos que lhe são semelhantes e tecendo, assim, ao redor de nossa alma, espessa rede de impulsos, por vezes irresistíveis."

Carmem Bezerra

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Nos Domínios da Mediunidade - Capítulo 4

Neste Capítulo, André Luiz nos fala dos preparativos antes de uma reunião mediúnica de desobsessão. Do relato é possível fazer alguns comentários:

  • Presença dos irmãos encarnados em tratamento - na época dos fatos narrados no livro, este era um procedimento comum: as pessoas obsediadas eram trazidas para a reunião mediúnica para serem atendidas. Hoje já não se costuma fazer isto. Quando alguém precisa de assistência espiritual, os trabalhadores fazem o atendimento do obsediado durante o seu sono e levam o obsessor para a reunião mediúnica sem necessitar da presença física do primeiro. Deve-se entender que o grupo mediúnico precisa de harmonia para trabalhar e que pessoas estranhas ao trabalho (não entendem o que está acontecendo) podem dificultar e, até mesmo impedir, os procedimentos necessários para o atendimento fraterno. Para evitar grandes danos, a Espiritualidade costuma isolar magneticamente os visitantes. Por isso, esta situação deve ser evitada para que os trabalhadores do bem possam se preocupar apenas com os médiuns e os irmãos desencarnados.
"Dois enfermos, uma senhora jovem e um cavalheiro idoso, custodiados por dois familiares, transpuseram o umbral, localizando-se num dos ângulos da sala, fora do círculo magnético."
  • Companhias espirituais - ninguém está sozinho. E quando visitamos algum lugar, podemos ser seguidos por irmãos que precisam de nossa ajuda. Lembro-me que uma vez, eu estava indo para uma aula de manhã bem cedo no centro da cidade quando senti a aproximação de um irmão doente. Ele me acompanhou durante todo o dia, me provocando mal estar. De noite, eu tinha trabalho de passe na casa que eu frequento. Quando atravessei a porta, senti que ele era afastado de mim. Acredito que ele foi encaminhado para o atendimento fraterno, pois não era dia de reunião mediúnica e a presença dele iria atrapalhar os trabalhos que eu ia participar. 
"São almas em turvação mental, que acompanham parentes, amigos ou desafetos às reuniões públicas da instituição, e que se desligam deles quando os encarnados se deixam renovar pelas ideias salvadoras, expressas na palavra dos que veiculam o ensinamento doutrinário. Modificado o centro mental daqueles que habitualmente vampirizam, essas entidades veem-se como que despejadas de casa, porquanto, alterada a elaboração do pensamento naqueles a quem se afeiçoam, experimentam súbitas reviravoltas nas posições em que falsamente se equilibram. Algumas delas, rebeladas, fogem dos templos de oração como este, detestando-lhes temporariamente os serviços e armando novas perseguições às suas vítimas, que procuram até o reencontro; contudo, outras, de algum modo tocadas pelas lições ouvidas, demoram-se no local das predicações, em ansiosa expectativa, famintas de maior esclarecimento."
  • A força da palavra - mais uma vez somos lembrados que Jesus não criou uma religião. O bem é uma força que existe nas pessoas que amam. Por isso, no meio espírita existem hoje carinho e admiração pelo Papa Francisco. Acreditamos que ele é uma luz e uma esperança para os nossos irmãos católicos. Que ele consiga conduzir bem o seu rebanho até o Pastor Maior.
"A palavra desempenha significativo papel nas construções do espírito. Sermões e conferências de sacerdotes e doutrinadores, em variados setores da fé, sempre que inspirados no Infinito Bem, guardam o objetivo da elevação moral."
  • Doenças na Espiritualidade - como já discutido diversas vezes, o nosso perispírito é um reflexo da nossa mente. Para curar o corpo (espiritual e físico) é preciso primeiro curar a mente. 
"Nossos irmãos sofredores trazem consigo, individualmente, o estigma dos erros deliberados a que se entregaram. A doença, como resultante de desequilíbrio moral, sobrevive no perispírito, alimentada pelos pensamentos que a geraram, quando esses pensamentos persistem depois da morte do corpo físico."

Carmem Bezerra