domingo, 27 de julho de 2014

Divaldo Franco - palestras 2014 no Rio de Janeiro

Já estão divulgadas as datas das palestra que Divaldo Franco fará no segundo semestre no Rio de Janeiro.


  • 24/08 (domingo) - Tema: 25 anos da Série Psicológica de Joanna de Ângelis - 5° Congresso CEJA-Barra,  CITIBANK HALL, das 13 às 19 horas. Venda das credenciais no CEJA Barra e pela internet. 
  • 25/08 (2a-feira) - Tema Livre - Sociedade Hebraica (Rua das Laranjeiras, 346, Laranjeiras) às 20 horas. Não há compra de credenciais. É só aparecer.
  • 03/09 (4a-feira) – Tema: REJUBILA-TE EM DEUS - Casa de Espanha (Rua Vitória da Costa, 254 – Humaitá) das 14 às 18 horas. Venda das credenciais na Livraria Espírita Joanna de Ângelis, (Rua do Catete, 347 loja 11, tel. 2265-2065/3259.9901).
  • 06/09 (sábado) - Tema: Comemoração dos 130 anos da FEB - às 9 horas - AV. Passos, 30 – Centro. Não há compra de credenciais. É só aparecer.
As palestras acima são as que eu tenho intenção de ir. Para informações sobre as outras palestras do Divaldo no Rio de Janeiro, veja:
http://www.agendaespiritabrasil.com.br/2014/04/24/divaldo-franco-conferencias-de-2014-rj/

Carmem Bezerra

domingo, 18 de maio de 2014

Somos realmente espíritas?

Hoje uma amiga me contou uma estória bastante triste: um centro espírita na Glória fechou depois de décadas de trabalhos no bem por causa de brigas entre os seus dirigentes.

Depois de tantos esclarecimentos e alertas da espiritualidade como deixamos que o nosso orgulho e a nossa vaidade vençam o amor? Basta ler os dois livros de Manoel Philomeno de Miranda sobre transição planetária para entender o que está acontecendo.

É preciso orar e vigiar para conseguir atravessar os tempos atuais. É a nossa hora de provar que realmente somos espíritas.
"RECONHECE O VERDADEIRO ESPÍRITA PELA SUA TRANSFORMAÇÃO MORAL E PELOS ESFORÇOS QUE FAZ PARA DOMAR AS SUAS MÁS INCLINAÇÕES"
Allan Kardec 

Carmem Bezerra

domingo, 20 de abril de 2014

Nas Fronteiras da Nova Era - livro

Terminei de ler o último livro de Suely Caldas Schubert, "Nas Fronteiras da Nova Era", que apresenta o estudo sobre dois livros de Manoel Philomeno de Miranda psicografados por Divaldo Franco: "Transição Planetária" e "Amanhecer de uma Nova Era".


Os dois livros de Manoel Philomeno discute a transição planetária do ponto de vista da Espiritualidade: os trabalhos sendo realizados pelos Discípulos de Jesus, a imigração de seres de orbes mais evoluídos para encarnar na Terra e nos ajudar, o recrudescimento dos ataques dos irmãos infelizes contra os trabalhadores do bem e o cumprimento das profecias de Jesus em relação ao fim do mundo.

Além de discutir os livros de Manoel Philomeno, capítulo a capítulo, Suely complementa o assunto abordando casos que ela mesma viveu na mesa mediúnica e nas tarefas desempenhadas no movimento espírita.

É um livro que merece ser lido. A autora não só escreve com desenvoltura como possui a clareza e a firmeza de quem atua há décadas como palestrante e médium.


Carmem Bezerra

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Para estudar os livros de André Luiz

A Editora Boa Nova lançou um livro bem interessante: "Roteiros de Estudos das Obras de André Luiz" de Eurípedes Kuhl. Neste trabalho, o autor discute 13 livros de André Luiz. O livro de Kuhl é produto de um grupo de estudos que durou 7 anos (começou em 2000 e terminou em 2007).


Para quem pretende estudar André Luiz, o livro de Kuhl é uma ótima dica, pois ele discute o que tem de mais importante em cada capítulo dos livros de André.

Acho que encontrei um ótimo motivo para reler André e comparar o que eu entendi com o que o Kuhl fala no seu livro.

Carmem Bezerra

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Amanhecer de uma nova era - livro

Terminei de reler "Amanhecer de uma nova era" de Manoel Philomeno de Miranda, psicografado por Divaldo Franco. Este livro é a continuação de "Transição Planetária" e fala das tarefas desempenhadas pelo autor espiritual e pelo seu grupo de trabalho. Estas tarefas estão relacionadas com a transição da Terra de mundo de expiação e provas para mundo de regeneração.


O que mais chama atenção na narrativa é a imigração de Espíritos de mundos felizes para reencarnarem na Terra. Eles vêm para nos ajudar através do exemplo. Como são mais evoluídos, moral e intelectual, eles vão nos guiar nos momentos turbulentos que ainda virão. Além disso, vão renovar o pensamento da humanidade através das artes, filosofia, ciência, etc.

Manoel conta que, para se adaptarem à psicosfera  terrestre, esses Espíritos vivem durante um tempo em cidades espirituais próximas à crosta. Muitos já reencarnaram na Terra, outros ainda esperam a oportunidade.

É reconfortante saber que contaremos com o suporte desses irmãos maiores em momento tão decisivo para a nossa evolução e a do nosso planeta.


Carmem Bezerra

domingo, 26 de janeiro de 2014

Transição Planetária - livro

Nestes últimos dez dias eu reli "Transição Planetária" de Manoel Philomeno de Miranda psicografado por Divaldo Franco.

O livro nos alerta que a transição da Terra (de mundo de expiação e provas para mundo de regeneração) está em curso e que esta pode ser a última oportunidade para muitos Espíritos hoje encarnados. Os que não têm condição de continuar aqui serão levados para outros planetas onde continuarão a sua evolução. Na Terra só ficarão os Espíritos comprometidos com a evolução moral do planeta.

O livro está estruturado em três partes. Na primeira parte, o autor fala da assistência espiritual às vítimas do tsunami de 2004 (ele explica o que causou a catástrofe e diz que este tipo de acontecimento se tornará comum conforme as previsões de Jesus sobre o fim dos tempos). Na segunda parte, acompanhamos as encarnações de Espíritos de outras orbes para ajudar na transição terrestre. E na terceira parte, Manoel Philomeno nos fala do trabalho de conscientização de Espíritos infelizes (é a última change que esses Espíritos têm para continuar na Terra).

É um livro que merece ser lido. Afinal, nós espíritas não podemos ignorar as mudanças que estão ocorrendo no nosso planeta.


Carmem Bezerra

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

E a vida continua - o livro

Este é o último livro de André Luiz psicografado por Chico Xavier. Nele, o ator espiritual conta a história real de duas pessoas que se conhecem quando estão doentes e voltam a se encontrar depois que fazem a passagem para a vida espiritual. O texto então acompanha a evolução moral destes dois irmão e como eles trabalharam para ajudar os que ficaram na Terra.

É uma história linda que mostra que não existem coincidências na vida. Nós encontramos os nossos credores e os nossos devedores no plano físico e no plano espiritual. É preciso exercitar o perdão e a humildade, pois não há como fugir do julgamento da nossa própria consciência.


O livro é de 1968, portanto já tem mais de 40 anos. Muitos acham que André já reencarnou. É possível. Seja qual for o local em que ele esteja, tenho certeza que ele continua entre os trabalhadores do Mestre Jesus.

Concluído assim o estudo dos livros de André Luiz. Agora é hora de iniciar o estudo dos livros de Manuel Philomeno de Miranda.


Carmem Bezerra

domingo, 12 de janeiro de 2014

Desobsessão - o livro

Neste Livro de André Luiz, com psicografia de Chico Xavier e Waldo Vieira, temos um conjunto de conselhos e esclarecimentos sobre a reunião de desobsessão.


Quem participa de reunião mediúnica vai encontrar no livro uma orientação segura sobre o que fazer (e o que não fazer) antes, durante e depois da tarefa.

Em cada capítulo existe uma foto representando a situação discutida por André Luiz. No Livro "Testemunhos de Chico Xavier", Suely Caldas Shubert conta que o presidente da FEB, através de cartas, tentou convencer o Chico a não usar fotos no livro para que o preço de venda pudesse ser menor. Entretanto, Chico insistiu no uso das fotos, pois acreditava que elas tornariam mais facil a compreensão do que o autor espiritual falava.

É um livro que deveria ser lido e discutido todos os anos pelos grupos mediúnicos. Pois isto permitiria que cada participante analisasse se está seguindo, ou não, as orientações da Espiritualidade.


Carmem Bezerra

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Sexo e Destino - o livro

Neste últimos dias, estive relendo "Sexo e Destino". É o décimo-terceiro livro de André Luiz. A primeira parte foi psicografada por Waldo Vieira e a segunda parte por Chico Xavier.


Na introdução, André afirma que é um caso real, mas que foram feitas algumas alterações na história para impedir a identificação dos envolvidos.

Eu praticamente não me lembrava do livro, portanto me surpreendi pelos acontecimentos narrados. Várias vezes me senti tocada pelo drama que se desenrolava nos dois lados da vida.

Como podemos errar quando colocamos os nossos desejos acima do amor! Não é difícil ver que estamos ainda longe de obter as asas de anjo.


Carmem Bezerra

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Mecanismos da Mediunidade - Capítulo XXVI

Neste último Capítulo, André Luiz nos fala da mediunidade de Jesus.

Primeiro, ele nos lembra que Jesus só pode ser considerado médium de Deus, já que Ele possui conhecimento intelectual e valor moral para manipular os fluidos sozinho. Portanto, Ele não precisa da ajuda dos outros Espíritos.

Em seguida, André faz um levantamento dos inúmeros fatos narrados nos Evangelhos e como podemos interpretá-los à luz da Doutrina Espírita. Ele mostra que a lei de amor ensinada por Jesus não é apenas para os seus seguidores. É uma lei maior que abrange todas as criaturas de Deus, estejam elas aqui na Terra ou em qualquer outro local do universo.
"O Evangelho, assim, não é o livro de um povo apenas, mas o Código de Princípios Morais do Universo, adaptável a todas as pátrias, a todas as comunidades, a todas as raças e a todas as criaturas, porque representa, acima de tudo, a carta de conduta para a ascensão da consciência à imortalidade, na revelação da qual Nosso Senhor Jesus-Cristo empregou a mediunidade sublime como agente de luz eterna, exaltando a vida e aniquilando a morte, abolindo o mal e glorificando o bem, a fim de que as leis humanas se purifiquem e se engrandeçam, se santifiquem e se elevem para a integração com as Leis de Deus."
Carmem Bezerra

Mecanismos da Mediunidade - Capítulo XXV

Neste Capítulo, André fala da oração. Ele, mais uma vez, diz que é importante o condicionamento de determinados reflexos para o nosso desenvolvimento moral. Neste caso, ele nos incentiva a adotar a oração como algo rotineiro em nossas vidas.

Os inúmeros símbolos usados pelas religiões do passado e do presente nos fazem parar e pensar que existe uma força superior que vela por todos nós (infelizmente, muitos ainda acreditam que esta força superior está disponível a atender aos seus caprichos em troca de algum favor). Portanto, esses símbolos nos fazem mudar as ondas mentais e entrar em sintonia com a Espiritualidade (não necessariamente com os Espíritos superiores, pois estes só atendem as preces fraternais)
"Talismãs e altares, vestes e paramentos, símbolos e imagens, vasos e perfumes, não passam de petrechos destinados a incentivar a produção de ondas mentais, nesse ou naquele sentido, atraindo forças do mesmo tipo que as arremessadas pelo operador dessa ou daquela cerimônia mágica ou religiosa e pelas assembleias que os acompanham, visando a certos fins."
Na realidade, só deveríamos chamar de prece, a oração que procura entrar em sintonia com Deus. A oração que apenas move os lábios e mantém o pensamento em outro lugar não é prece. Não estou dizendo que é fácil, mas a concentração é algo que pode ser exercitada e, com o tempo, pode se tornar um reflexo condicionado.
"De essência divina, a prece será sempre o reflexo positivamente sublime do Espírito, em qualquer posição, por obrigá-lo a despedir de si mesmo os elementos mais puros de que possa dispor."
Não devemos nos lembrar de orar apenas quando temos algo a pedir ou a agradecer. A prece deve fazer parte da nossa vida como faz a alimentação: devemos orar todos os dias para nos fortalecer.
"Semelhante atitude da alma, porém, não deve, em tempo algum, resumir-se a simplesmente pedir algo ao Suprimento Divino, mas pedir, acima de tudo, a compreensão quanto ao plano da Sabedoria Infinita, traçado para o seu próprio aperfeiçoamento, de maneira a aproveitar o ensejo de trabalho e serviço no bem de todos, que vem a ser o bem de si mesma."

Carmem Bezerra

Mecanismos da Mediunidade - Capítulo XXIV

Neste Capítulo, André Luiz nos fala sobre obsessão. Este tema tem sido bastante discutido nos livros de Manuel Philomeno de Miranda com a psicografia do Divaldo Franco. Pretendo reler esses livros logo que eu terminar a coleção de André Luiz.
"Chama-se obsessão à ação persistente que um Espírito mau exerce sobre um indivíduo. Apresenta caracteres muito diferentes, que vão desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais."
Item 45, Capítulo XIV, A Gênese

Depois do desencarne, nós precisamos encarar os erros e os acertos na última passagem pela Terra. Não há como escapar do julgamento da nossa consciência. Cada um habita, após a morte do corpo físico, o mundo com o qual tem sintonia. Portanto, parafraseando Sartre poderíamos dizer: "o inferno somos nós mesmos".
"Na intimidade dessas províncias de sombra, em que se agrupam multidões de criminosos, segundo a espécie de delito que cometeram, Espíritos culpados, através das ondas mentais com que essencialmente se afinam, se comunicam reciprocamente, gerando, ante os seus olhos, quadros vivos de extremo horror,junto dos quais desvairam, recebendo, de retorno, os estranhos padecimentos que criaram no ânimo alheio."
Sabemos que estamos cercados por Espíritos (Emmanuel informou em 1952 no livro "Roteiro" que existiam cerca de 22 bilhões de Espíritos na Terra; e sabemos que atualmente existem cerca de sete bilhões de pessoas encarnadas). Alguns são nossos amigos e tentam nos ajudar. Outros podem nos odiar e tentar nos levar à ruína moral. Também existem Espíritos que não possuem qualquer vínculo com o nosso passado ou com o nosso presente, mas se sentem atraídos por alguma conduta que temos nesta vida (pode ser uma conduta boa ou uma conduta infeliz). Nós influenciamos e somos influenciados pelos Espíritos que nos cercam. Cabe a nós aceitar ou não a influência dos outros (encarnados e desencarnados). Por causa desta influência espiritual, todas as pessoas são consideradas médiuns. Os que sofrem algum tipo de obsessão também são médiuns, mas médiuns doentes. Portanto, só se deve franquear o acesso dessas pessoas às mesas mediúnicas após resolver o problema.
"Tais enfermos da alma, tantas vezes submetidos, sem resultado satisfatório, à insulina e à convulsoterapia, quando recomendados ao auxílio dos templos espíritas, poderão ser tidos como médiuns? Sem dúvida, são médiuns doentes, afinizados com os fulcros de sentimento desequilibrado de onde ressurgiram para novo aprendizado entre os homens."
Não há religião boa ou religião má, o que define a melhor religião para cada um é a forma como os ensinamentos nos influenciam e nos melhoram. Entretanto, a Doutrina Espírita apresenta uma grande vantagem: ela explica a vida espiritual e que a cura para todos os males fica em nós. Novamente parafraseando Sartre podemos dizer: o céu somos nós mesmos.
"... é justo encarecer, assim, a oportunidade e a excelência do amparo moral da Doutrina Espírita, como sendo o recurso mais sólido na assistência às vítimas do desequilíbrio espiritual de qualquer matiz, por oferecer-lhes, no estudo nobre e no serviço santificante, o clima indispensável de transmutação e harmonização, com que se recuperem, no domínio dos pensamentos mais íntimos, para assimilarem a influência benéfica dos agentes espirituais da necessária renovação."
Carmem Bezerra

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Mecanismos da Mediunidade - Capítulo XXIII

Neste Capítulo, André Luiz fala de um tema bem sensível dentro da Doutrina Espírita: animismo.

Um fenômeno psíquico pode ser classificado como mediúnico ou como anímico. No primeiro caso, há participação de outro(s) Espírito(s) no fenômeno. No segundo caso, o fenômeno tem como origem a própria alma do encarnado. Na realidade, não existe fenômeno mediúnico puro, o médium sempre coloca um pouco de si no fenômeno, logo sempre há um grau de animismo no fenômeno mediúnico.
"Temos aqui muitas ocorrências que podem repontar nos fenômenos mediúnicos de efeitos físicos ou de efeitos intelectuais, com a própria Inteligência encarnada comandando manifestações ou delas participando com diligência, numa demonstração de que o corpo espiritual pode efetivamente desdobrar-se e atuar com os seus recursos e implementos característicos, como consciência pensante e organizadora, fora do carro físico."

Pode ocorrer animismo puro com o médium iniciante nos trabalhos. É importante, entretanto, tratar tal manifestação como normal. Muitas vezes o médium precisa lidar primeiramente com o seu próprio passado antes de se habilitar ao trabalho com os outros.
"Seres em desenvolvimento para a vida eterna, uns e outros guardam consigo, seja no plano extra-físico, preparando o retorno ao campo terrestre, ou no plano físico, em direção à esfera espiritual, faculdades adquiridas no vasto caminho da experiência, as quais lhes servirão de recursos à percepção no ambiente próximo."
Se com o tempo, o animismo não se arrefecer, pode ser um caso de obsessão, onde inimigos desencarnados imobilizam o médium em recordações de tempos passados. 
"O amparo espontâneo e o auxílio genuinamente fraterno lhes reajustarão as ondas mentais, concurso esse que se estenderá, inevitável, aos companheiros do pretérito que lhes assediem o pensamento, operando a reconstituição de caminhos retos para os sensitivos corporificados na Terra, tão importantes e tão nobres em sua estrutura quanto aqueles que os doutrinadores encarnados se propõem traçar para os amigos desencarnados menos felizes."
Carmem Bezerra

Mecanismos da Mediunidade - Capítulo XXII

Neste Capítulo, André Luiz nos fala da mediunidade de cura. Médiuns curadores são os que têm o poder de curar pela imposição das mãos ou pela prece.
Sabemos que a mente influencia as células do corpo (princípios inteligentes na fase inicial evolutiva). Por isso, muitas vezes as doenças e as melhoras do corpo físico são originadas pelos pensamentos enfermiços e pelos pensamentos saudáveis, respectivamente.
"Temos, assim, as variadas províncias celulares sofrendo o impacto constante das radiações mentais, a lhes absorverem os princípios de ação e reação desse ou daquele teor, pelos quais os processos da saúde e da enfermidade, da harmonia e da desarmonia são associados e desassociados, conforme a direção que lhes imprima a vontade."
O fluido magnético emitido pelo passista penetra nos centros vitais do paciente e chega a sua corrente sanguínea no corpo físico. Como o sistema hemático percorre todo o corpo, a energia doada durante o passe alcança todas as células.
"Salientando-se que o sistema hemático no corpo físico representa o conjunto das energias circulantes no corpo espiritual ou psicossoma, energias essas tomadas em princípio pela mente, através da respiração, ao reservatório incomensurável do fluido cósmico, é para ele que nos compete voltar a atenção, no estudo de qualquer processo fluidoterápico de tratamento ou de cura."
No processo de cura, é importante a concentração tanto do passista quanto do paciente. O médium precisa se sintonizar com as entidades desencarnadas responsáveis pelo trabalho e o paciente precisa estar receptivo ao tratamento (ele precisa acreditar na cura transmitindo uma nova onda de pensamento para as células).
"O pensamento é a força que, devidamente orientada, no sentido de garantir o nível das entidades celulares no reino fisiológico, lhes facilita a migração ou lhes acelera a mobilidade para certos efeitos de preservação ou defensiva, seja na improvisação de elementos combativos e imunológicos ou na impugnação aos processos patogênicos, com a intervenção da consciência profunda."
Portanto, a cura é feita pelo próprio paciente com a ajuda do fluido magnético do médium e da orientação da Espiritualidade.
"Ao toque da energia emanante do passe, com a supervisão dos benfeitores desencarnados, o próprio enfermo, na pauta da confiança e do merecimento de que dá testemunho, emite ondas mentais características, assimilando os recursos vitais que recebe, retendo-os na própria constituição fisiopsicossomática, através das várias funções do sangue."
Carmem Bezerra

Mecanismos da Mediunidade - Capítulo XXI

Neste Capítulo, André Luiz fala sobre desdobramento (exteriorização do corpo espiritual).
Embora, durante a vida, o Espírito se encontre preso ao corpo pelo perispírito, não se lhe acha tão escravizado, que não possa alongar a cadeia que o prende e transportar-se a um ponto distante, quer sobre a Terra, quer do espaço.
Item 23, Capítulo XIV, A Gênese
Nos animais de evolução superior (macaco, cão, gato, cavalo, etc) e no homem primitivo, o sono é apenas um meio de recarregar as energias físicas. À medida que o ser vai evoluindo, ele vai aprendendo a se afastar do corpo físico e a explorar o mundo espiritual.
"Nesse estágio evolutivo, permanecem milhões de pessoas – representando a faixa de evolução mediana da Humanidade – rendendo-se, cada dia, ao impositivo do sono ou hipnose natural de refazimento, em que se desdobram, mecanicamente, entrando, fora do indumento carnal, em sintonia com as entidades que se lhes revelam afins, tanto na ação construtiva do bem, quanto na ação deletéria do mal, entretecendo-se-lhes o caminho da experiência que lhes é necessária à sublimação no porvir."
Durante o desdobramento, cada criatura procura as companhias com quem tem afinidade.
"Desdobrando-se no sono vulgar, a criatura segue o rumo da própria concentração, procurando, automaticamente, fora do corpo de carne, os objetivos que se casam com os seus interesses evidentes ou escusos."
Por isso a importância da boa leitura, do estudo e da sintonia no bem: as companhias que temos quando em estado de vigilância são as mesmas companhias da hora do sono.
"Cumpre destacar, entretanto, a importância do estudo para quantos se vejam chamados a semelhante gênero de serviço, porque, segundo a Lei do Campo Mental, cada Espírito somente logrará chegar, do ponto de vista da compreensão necessária, até onde se lhe paire o discernimento."
Carmem Bezerra

Mecanismos da Mediunidade - Capítulo XX

Neste Capítulo, André Luiz discute a psicometria, ou seja, é faculdade que alguns médiuns têm de captar impressões em objetos.
"Destacaremos, assim, que, em certos indivíduos, a onda mental a expandir-se, quando em regime de “circuito fechado”, na atenção profunda, carreia consigo agentes de percepção avançada, com capacidade de transportar os sentidos vulgares para além do corpo físico, no estado natural de vigília."
A psicometria pode ser desenvolvida nas pessoas que possuem forte sensibilidade através da oração e da concentração.
"Nas pessoas dotadas de forte sensibilidade, basta o reflexo condicionado, por intermédio da oração ou da centralização de energia mental, para que, por si mesmas, desloquem mecanicamente a força nervosa correspondente a esse ou àquele centro vital do organismo fisiopsicossomático, entrando em relação comoutros impérios vibratórios, dos quais extraem o material de suas observações psicométricas."
Como já discutido neste estudo, o pensamento cria formas que são exteriorizadas. Quando alguém se apega demais a um objeto, ela impregna este objeto com formas-pensamentos. Estas imagens podem então ser captadas pelo sensitivo.
"Nesse campo, as formas-pensamentos adquirem fundamental importância, porque todo objeto deliberadamente psicometrado já foi alvo de particularizada atenção."
É importante, entretanto, observar que a pessoa portadora desse tipo de faculdade é médium de efeitos intelectuais. Portanto, para que o fenômeno ocorra é preciso a ajuda dos desencarnados. É por isso que, muitas vezes, o médium não só vê fatos relacionados ao passado do objeto, mas também vê o presente e o futuro do (antigo) dono do objeto.
"Os encarnados vêem habitualmente apenas o sensitivo que entrou em função, mas se esquecem, não raro, das Inteligências desencarnadas que se lhe incorporam à onda mental, fornecendo-lhe todos os avisos e instruções, atinentes ao feito."
Além disso, sabemos que, no intercâmbio mediúnico, o nível da comunicação depende do nível moral do médium e do objetivo desejado com a comunicação.
"Se o consulente e o experimentador não se revestem de qualidades morais respeitáveis para o encontro do melhor a obter, podem carrear à presença do sensitivo elementos desencarnados menos afins com a tarefa superior a que se propõem e, se o intermediário humano não está espiritualmente seguro, a consulta ou a experiência resulta em fracasso perfeitamente compreensível." 
Carmem Bezerra

Mecanismos da Mediunidade - Capítulo XIX

Neste Capítulo, André Luiz nos fala da ideoplastia que é a materialização do pensamento.
"Para maior compreensão de qualquer fenômeno da transmissão mediúnica, não nos será lícito esquecer a ideoplastia, pela qual o pensamento pode materializar-se, criando formas que muitas vezes se revestem de longa duração, conforme a persistência da onda em que se expressam."

Como estudado anteriormente, quando mentalizamos uma imagem, ela é exteriorizada e pode ser vista pelos desencarnados e pelos sensitivos. Então, é fácil imaginar que várias pessoas conversando ou pensando sobre um determinado assunto leve a formação de imagens mais nítidas que podem ser vistas ou sentidas mais facilmente por outras pessoas (encarnadas ou desencarnadas). É o que acontece, por exemplo, quando uma notícia triste ou um escândalo é noticiado na mídia. Os que prestam atenção no tema se sintonizam entre si, independentemente do local em que estejam, e plasmam formas-pensamento. Esta sintonia em assunto não edificante ajuda os irmãos infelizes a insinuar ações de igual nível e dificulta o auxílio por parte dos Espíritos Superiores.

Como o poder da mente é inerente tanto ao encarnado quanto ao desencarnado, a ideoplastia é um recurso usado na mesa mediúnica (e, naturalmente, também fora dela). O comunicante muitas vezes plasma imagens que são vistas pelo médium e este explica com as suas palavras o que vê. Por isso, o estudo é tão importante para o trabalhador:  ele precisa entender o processo e evitar fantasias e endeusamentos.
"Na mediunidade de efeitos intelectuais, a ideoplastia assume papel extremamente importante, porque certa classe de pensamentos constantemente repetidos sobre a mente mediúnica menos experimentada, pode constrangê-la a tomar certas imagens, mantidas pela onda mental persistente, como situações e personalidades reais, tal qual uma criança que acreditasse estar contemplando essa paisagem ou aquela pessoa, tão só por ver-lhes o retrato animado num filme."

Carmem Bezerra