domingo, 24 de abril de 2011

Tormentos da obsessão

Estou lendo mais um livro do Espírito Manoel Philomeno de Miranda psicografado pelo Divaldo Franco: "Tormentos da Obsessão". O livro aborda o trabalho desenvolvido na espirtualidade para ajudar médiuns que falharam nas tarefas que lhes foram confiadas. Esses espíritos estão no Nosocômio Esperança planejado e dirigido pelo Espírito Eurípedes Barsanulfo.


É preocupante notar que muitos médiuns tinham o conhecimento da doutrina codificada por Kardec e, mesmo assim, se deixaram envolver por sentimentos não elevados, abrindo as portas para a obsessão. É sem dúvida um alerta para nós espíritas.

Os ensinamentos dos Espíritos nos trouxe conforto e compreensão de temas há muitos questionados pela humanidade: quem somos? de onde viemos? para onde vamos? Entretanto, isto não nos foi dado de graça.  A nossa responsabilidade é maior. E portanto, seremos mais cobrados quando voltarmos para a Espiritualidade.

O livro deve ser considerado leitura obrigatória para todos os espíritas, em especial para os espíritas que trabalham na mesa mediúnica. Da mesma forma que André Luiz descortinou a vida na espiritualidade há algumas décadas atrás, o nosso irmão Manoel Philomeno parece ter como missão mostrar as causas e as consequências das obsessões. É um trabalho belíssimo. Que Deus continue a iluminar o seu caminho e a permitir que ele nos traga sempre páginas tão esclarecedoras.


"Possuimos o que há de mais importante para a felicidade, e, no entanto, continuamos na cova das ambições procurando fantasias e brilhos secundários, perdendo o tesouro da paz, sem o qual caímos no fosso do desespero sem remédio..."
Tormentos da Obsessão - Divaldo Franco - Manoel Philomeno de Miranda

Carmem Bezerra 

domingo, 17 de abril de 2011

O código da vida

É interessante observar as notícias que têm aparecido na mídia a respeito de alterações sofridas no DNA da espécie humana. De um lado, os cientistas tentam encontrar nestas alterações a culpa pelo surgimento de várias doenças como alzheimer, obesidade mórbida, ansiedade, depressão, etc. Do outro lado, os cientistas tentam provar que as alterações genéticas estão relacionadas com a nossa evolução e que elas são necessárias para garantir que o progresso feito pela humanidade possa ser repassado para as futuras gerações.


No capítulo XII do livro "Perispírito", Zimmermann discute a inflluência do perispírito na formação do corpo físico. Embora o autor admita que os estudos sobre o assunto são ainda rudimentares, ele não tem dúvidas que o carro-chefe da definição genética é a mente. Não é o DNA do corpo fíísico que define o comportamento do ser humano, mas a mente  do encarnante que define o corpo que vai ser habitado.

Portanto, ao encarnar trazemos para o corpo físico toda a nossa bagagem de vidas passadas. As doenças que aparecem são consequências de uma mente em fase de ajustes. Afinal, estamos ainda longe de poder nos considerar como pessoas equilibradas e cientes do papel que nos cabe no reino de nosso Pai.

Enquanto os cientistas não aceitarem a existência de um corpo espiritual e anterior ao corpo físico, eles serão apenas capazes de mapear comportamentos e doenças ao código genético. Quando a ciência encarar de frente, sem medo, a existência de leis divinas que nos governam, só então poderão mapear as causas das vicissitudes humanas ao invés de se preocupar apenas com os seus efeitos.


"Por intermédio dos mitocôndrios, que podem ser considerados acumulações de energia espiritual, em forma de grânulos, assegurando a atividade celular, a mente transmite ao carro físico a que se ajusta, durante a encarnação, todos os seus estados felizes e infelizes..."
Evolução em Dois Mundos - Francisco Xavier - Pelo espírito André Luiz


Carmem Bezerra

domingo, 10 de abril de 2011

Realengo

O país inteiro foi abalado pelas mortes de crianças e adolescentes em uma escola em Realengo. Quando algo tão triste acontece, vem primeiro a perplexidade e depois a revolta. Por que estas coisas acontecem? Por que Deus permite isto?

Nós espíritas conhecemos a resposta: estamos ainda em um mundo de expiação e provas. A transição para um mundo de regeneração já se iniciou, mas ela não será feita em um estalar de dedos. É preciso tempo para que os espíritos que estão ligados a Terra tenham mais uma chance. Se falharem, eles serão retirados do nosso planeta e levados para um mundo primitivo. Assim como os exilados de Capela foram trazidos para a Terra e ajudaram na evolução do nosso planeta, esses nossos irmãos irão ajudar na evolução de um outro planeta e só retornaram ao nosso mundo quando forem capazes de entender a grandeza da lei do Amor ensinada pelo Divino Mestre.

Deus não abandona nenhum dos seus filhos, apenas fornece o remédio segundo a doença. Somos nós todos doentes de espírito, ainda incapazes de ver no outro, o irmão querido. Constantemente nos desculpamos, pois não temos tempo de ser o ouvido que escuta, o abraço que enlaça, a mão que enxuga a lágrima, os olhos de quem não ver e a voz de quem não pode falar. Afinal, temos uma vida tão corrida, tão estressante!

Neste momento de dor, nós espíritas temos uma missão especial: a de quebrar a corrente da revolta. Vamos trocar o xingamento, a curiosidade e as horas de notícias sensasionalistas pela prece. Esta deve ser a nossa contribuição: formar uma nova corrente de amor e solidariedade pelas crianças e por suas famílias.

Principalmente, vamos rezar pelo irmão responsável por tanta dor. Jesus nos disse que não perderia nenhuma de suas ovelhas. Que Ele iria atrás da ovelha desgarrada e que a traria de volta. Este irmão é um ovelha do rebanho do Mestre perdida nos caminhos do ódio. A única ferramenta que agora temos para ajudar nas buscas é a oração. Oremos, pois por ele.


"Repitamos a mensagem da cruz ao irmão que se afoga na carne e ele nos classificará à conta de loucos, mas todos nós, que temos sido salvos de maiores quedas pelos avisos da fé renovadora, estamos informados de que, nos supremos testemunhos, segue o discípulo para o mestre, quanto o Mestre subiu para o pai, na glória oculta da crucificação" -
Fonte Viva - Francisco Cândido Xavier - Pelo espírito Emmanuel.

Carmem Bezerra