sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Estudando o Livro dos Médiuns (II - 6)

Parte II - Capítulo VI - Das manifestações visuais

Neste Capítulo, Kardec nos fala de meios pelos quais os Espíritos se tornam visíveis.

1 - Pelo sono - possível a todos nós.

"As manifestações aparentes mais comuns se dão durante o sono, por meio dos sonhos: são as visões."

2 - Médiuns videntes - são mais raros, pois vêem os Espíritos durante o dia no meio dos encarnados e muitas vezes interagem com eles.

"As aparições propriamente ditas se dão quando o vidente se acha em estado de vigília e no gozo da plena e inteira liberdade das suas faculdades."

3 - Pela condensação do perispírito permitindo que qualquer pessoa os veja (o termo "condensação" é considerado inapropriado pelos Espíritos, mas o mestre lionês o usou por falta de um termo melhor).

"O Espírito, que quer ou pode fazer-se visível, reveste às vezes uma forma ainda mais precisa, com todas as aparências de um corpo sólido, ao ponto de causar completa ilusão e dar a crer, aos que observam a aparição, que têm diante de si um ser corpóreo."


Kardec chama a atenção para não confundir ilusão de ótica com Espíritos. É preciso ter serenidade ao julgar os fenômenos vistos. Como também é preciso serenidade para não considerar alucinação como explicação a todos os fenômenos de manifestações visuais.

"Os que não admitem o mundo incorpóreo e invisível julgam tudo explicar com a palavra alucinação. Toda gente conhece a definição desta palavra. Ela exprime o erro, a ilusão de uma pessoa que julga ter percepções que realmente não tem."

Portanto, diante da manifestação visual é preciso bom senso e tranquilidade antes de julgar. Principalmente se o fenômeno é presenciado por não médiuns. O fato de acreditarmos em Espíritos não significa acreditar em tudo que se fala. Bom senso e espírito crítico nunca fizeram mal a ninguém.

"Assim sendo, desde que todas as teorias da alucinação se mostram incapazes de explicar os fatos, é que alguma outra coisa há, que não a alucinação propriamente dita. Seria falsa a nossa teoria, se a aplicássemos a todos os casos de visão, pois que alguns a contraditariam. É legítima, se restringida a alguns efeitos."
Carmem Bezerra

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