terça-feira, 15 de setembro de 2015

Estudando o Livro dos Médiuns (II - 20)

Parte II - Capítulo XX - Da influência moral do médium

Neste Capítulo, Kardec nos lembra que a mediunidade não constitui privilégio dos homens de bem e que existem pessoas indignas que a possuem no mais alto grau e que dela fazem mal uso.

"Se o médium, do ponto de vista da execução, não passa de um instrumento, exerce, todavia, influência muito grande, sob o aspecto moral. Pois que, para se comunicar, o Espírito desencarnado se identifica com o Espírito do médium, esta identificação não se pode verificar, senão havendo, entre um e outro, simpatia e, se assim é lícito dizer-se, afinidade. A alma exerce sobre o Espírito livre uma espécie de atração, ou de repulsão, conforme o grau da semelhança existente entre eles."

O orgulho é o maior problema que os Espíritos encontram nos médiuns, embora todas as imperfeições morais sejam portas abertas para o acesso dos maus Espíritos ao instrumento mediúnico.

"O orgulho tem perdido muitos médiuns dotados das mais belas faculdades e que, se não fora essa imperfeição, teriam podido tornar-se instrumentos notáveis e muito úteis, ao passo que, presas de Espíritos mentirosos, suas faculdades, depois de se haverem pervertido, aniquilaram-se e mais de um se viu humilhado por amaríssimas decepções."

Portanto, tudo é uma questão de sintonia entre o Espírito comunicante e o médium. Daí a importância da influência moral do médium nas comunicações que recebe.

"Em tese geral, pode afirmar-se que os Espíritos atraem Espíritos que lhes são similares e que raramente os Espíritos das plêiadas elevadas se comunicam por aparelhos maus condutores, quando têm à mão bons aparelhos mediúnicos, bons médiuns, numa palavra."


Carmem Bezerra

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