quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Estudando o Livro dos Médiuns (II - 12)

Parte II - Capítulo XII - Da pneumatografia ou escrita direta. Da pneumatofonia.

Neste Capítulo, Kardec comenta duas formas de comunicação onde a intervenção dos Espíritos é mais direta, mas onde pode haver mais margem a embustes e a enganos.

A primeira forma é a pneumatografia (do grego pneuma - sopro ou espírito + graphein - escrever) que é escrita produzida diretamente pelo Espírito, sem intermediário algum. Neste caso, uma folha em branco é usada pelos Espíritos para escrever alguma mensagem.

"A escrita direta se obtém, como, em geral, a maior parte das manifestações espíritas não espontâneas, por meio da concentração, da prece e da evocação."

O próprio Espírito comunicante fabrica a matéria a ser usada na folha de papel através da transformação do fluido cósmico universal. Não há necessidade de deixar qualquer instrumento de escrita (como, por exemplo, um lápis) para que a comunicação se realize. 

A segunda forma é a pneumatofonia (do grego pneuma - sopro ou espírito + phoné, som ou voz) que consiste em ouvir a voz direta de um Espírito.

"Os sons espíritas, os pneumatofônicos se produzem de duas maneiras distintas: às vezes, é uma voz interior que repercute no nosso foro íntimo, nada tendo, porém, de material as palavras, conquanto sejam claramente perceptíveis; outras vezes, são exteriores e nitidamente articuladas, como se proviessem de uma pessoa que nos estivesse ao lado."


Carmem Bezerra

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