segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Estudando o Livro dos Médiuns (II - 18)

Parte II - Capítulo XVIII - Dos inconvenientes e perigos da mediunidade

Neste Capítulo, os Espíritos chamam a atenção de Kardec para o perigo de usar médiuns que possuem organismos frágeis por questão de saúde ou por serem ainda jovens demais (crianças).

"Todavia, o que ressalta com clareza das respostas acima é que não se deve forçar o desenvolvimento dessas faculdades nas crianças, quando não é espontânea, e que, em todos os casos, se deve proceder com grande circunspeção, não convindo nem excitá-las, nem animá-las nas pessoas débeis. Do seu exercício cumpre afastar, por todos os meios possíveis, as que apresentem sintomas, ainda que mínimos, de excentricidade nas idéias, ou de enfraquecimento das faculdades mentais, porquanto, nessas pessoas, há predisposição evidente para a loucura, que se pode manifestar por efeito de qualquer sobre-excitação. As idéias espíritas não têm, a esse respeito, maior influência do que outras, mas, vindo a loucura a declarar-se, tomará o caráter de preocupação dominante, como tomaria o caráter religioso, se a pessoa se entregasse em excesso às práticas de devoção, e a responsabilidade seria lançada ao Espiritismo. O que de melhor se tem a fazer com todo indivíduo que mostre tendência à ideia fixa é dar outra diretriz às suas preocupações, a fim de lhe proporcionar repouso aos órgãos enfraquecidos."

Portanto, a mediunidade só deve ser praticada por quem tem uma organização física que facilite a recuperação após o dispêndio de fluido. O simples repouso é suficiente quando a pessoa tem um organismo equilibrado.


Carmem Bezerra

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