terça-feira, 22 de setembro de 2015

Estudando o Livro dos Médiuns (II - 26)

Parte II - Capítulo XXVI - Das perguntas que se podem fazer aos Espíritos

Neste Capítulo, Kardec nos fala das perguntas que se podem fazer aos Espíritos. Estes só respondem quando existe um objetivo sério e quando a pessoa que faz a pergunta está preocupada com coisa útil.

"Não se segue daí que dos Espíritos não se possam obter úteis esclarecimentos e, sobretudo, bons conselhos; eles, porém, respondem mais ou menos bem, conforme os conhecimentos que possuem, o interesse que nos têm, a afeição que nos dedicam e, finalmente, o fim a que nos propomos e a utilidade que vejam no que lhes pedimos. Se, entretanto, os inquirimos unicamente porque os julgamos mais capazes do que outros de nos esclarecerem melhor sobre as coisas deste mundo, claro é que não nos poderão dispensar grande simpatia. Nesse caso, curtas serão suas aparições e, muitas vezes, conforme o grau da imperfeição de que ainda se ressintam, manifestarão mau humor, por terem sido inutilmente incomodados."

Portanto, não há qualquer problema em se fazer perguntas aos Espíritos nas reuniões mediúnicas desde que o intuito seja o de aprendizado.

"Os Espíritos sérios sempre respondem com prazer às que têm por objetivo o bem e os meios de progredirdes. Não atendem às fúteis."

Perguntas sobre previsão do futuro ou descobertas científicas são normalmente ignoradas pelos Espíritos sérios. Não cabe aos Espíritos nos falar do que vem pela frente.

"Grande erro há nisso, porquanto a manifestação dos Espíritos não é um meio de adivinhação. Se fizerdes questão absoluta de uma resposta, recebê-la-eis de um Espírito doidivanas, temo-lo dito a todo momento."

Resumindo: podemos fazer perguntas aos Espíritos, mas é importante formulá-las com clareza e precisão. As perguntas, quando feitas nos devidos limites, é muito útil do ponto de vista da instrução. Se Allan Kardec não tivesse proposto questões aos Espíritos, o Livro dos Espíritos não existiria.


Carmem Bezerra

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