segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Estudando o Livro dos Médiuns (II - 25)

Parte II - Capítulo XXV - Das evocações

Neste Capítulo, Kardec nos fala das evocações dos Espíritos, ou seja, na possibilidade de chamar determinado Espírito na comunicação mediúnica.

"Em resumo, do que acabamos de dizer resulta: que a faculdade de evocar todo e qualquer Espírito não implica para este a obrigação de estar à nossa disposição; que ele pode vir em certa ocasião e não vir noutra, com um médium, ou um evocador que lhe agrade e não com outro; dizer o que quer, sem poder ser constrangido a dizer o que não queira; ir-se quando lhe aprouver; enfim, que por causas dependentes ou não da sua vontade, depois de se haver mostrado assíduo durante algum tempo, pode de repente deixar de vir."

Para o sucesso das evocações, a condição moral da pessoa ou do grupo, o local onde evoca e a finalidade da evocação são fatores para determinar o sucesso. É possível citar duas causas para um Espírito não atender ao chamado:
  • A situação do Espírito no plano espiritual - ele pode estar ocupado em alguma tarefa ou pode estar encarnado; ou pode simplesmente não desejar se manifestar.
  • Os motivos da evocação ou a situação moral do evocador.
É preciso lembrar que os Espíritos não estão a nossa disposição. Em reuniões com objetivo de atendimento ou de estudo, podemos evocar nominalmente e aguardar. Se o Espírito não atender, deve existir um motivo justo para isto. E cabe a nós apenas entender.

"O nome de Deus só tem influência sobre os Espíritos imperfeitos, quando proferido por quem possa, pelas suas virtudes, servir-se dele com autoridade. Pronunciado por quem nenhuma superioridade moral tenha, com relação ao Espírito, é uma palavra como qualquer outra. O mesmo se dá com as coisas santas com que se procure dominá-los. A mais terrível das armas se torna inofensiva em mãos inábeis a se servirem dela, ou incapazes de manejá-la."


Carmem Bezerra

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