domingo, 13 de setembro de 2015

Estudando o Livro dos Médiuns (II - 17)

Parte II - Capítulo XVII - Da formação dos médiuns

Neste Capítulo, Kardec apresenta uma discussão sobre o desenvolvimento mediúnico, em especial o desenvolvimento da psicografia.

"Para que um Espírito possa comunicar-se, preciso é que haja entre ele e o médium relações fluídicas, que nem sempre se estabelecem instantaneamente. Só à medida que a faculdade se desenvolve, é que o médium adquire pouco a pouco a aptidão necessária para pôr-se em comunicação com o Espírito que se apresente."

O codificador enfatiza a necessidade de paciência, humildade e perseverança no desenvolvimento mediúnico. Nem todo mundo é médium ostensivo, é preciso entender isto e aceitar, pois a faculdade se prende a uma disposição orgânica. Portanto, não é uma questão de se ter fé ou de ser bom.

"Quando, ao cabo de alguns meses, nada mais obtém do que coisas insignificantes, ora um sim, ora um não ou letras sem conexão, é inútil continuarem, será gastar papel em pura perda. São médiuns, mas médiuns improdutivos."

Além disso, não deve o médium se preocupar durante o desenvolvimento mediúnico se o texto é mesmo dele ou de um Espírito. O contínuo exercício fará com que o médium depois seja capaz de diferenciar.

"Tendo consciência do que escreve, o médium é naturalmente levado a duvidar da sua faculdade; não sabe se o que lhe sai do lápis vem do seu próprio, ou de outro Espírito. Não tem absolutamente que se preocupar com isso e, nada obstante, deve prosseguir."

Kardec chamou de médiuns polígrafos os que mostram mudança de caligrafia de acordo com o Espírito comunicante.

Para finalizar, o mestre lionês fala que a suspensão da mediunidade pode acontecer:
  • por esgotamento físico do médium - a suspensão permite que se refaça antes de retomar as atividades;
  • como prova - para ensinar ao médium que a mediunidade depende dos Espíritos.


Carmem Bezerra

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