quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Estudando o Livro dos Médiuns (II - 28)

Parte II - Capítulo XXVIII - Do charlatanismo e do embuste

Neste Capítulo, Kardec nos fala das pessoas que fingem ser médiuns para enganar.

"Como tudo pode tornar-se objeto de exploração, nada de surpreendente haveria em que também quisessem explorar os Espíritos. Resta saber como receberiam eles a coisa, dado que tal especulação viesse a ser tentada. Diremos desde logo que nada se prestaria melhor ao charlatanismo e à trapaça do que semelhante ofício. Muito mais numerosos do que os falsos sonâmbulos, que já se conhecem, seriam os falsos médiuns e este simples fato constituiria fundado motivo de desconfiança. O desinteresse, ao contrário, é a mais peremptória resposta que se pode dar aos que nos fenômenos só vêem trampolinices. Não há charlatanismo desinteressado. Qual, pois, o fim que objetivariam os que usassem de embuste sem proveito, sobretudo quando a honorabilidade os colocasse acima de toda suspeita?"

Devemos entender que a mediunidade é uma faculdade concedida para o bem e os bons Espíritos se afastam de quem pretenda fazer dela uso comercial e/ou pessoal. Portanto, o mais absoluto desinteresse é a melhor garantia contra o charlatanismo e o embuste.

"Em resumo, repetimos, a melhor garantia está na moralidade notória dos médiuns e na ausência de todas as causas de interesse material, ou de amor-próprio, capazes de estimular-lhes o exercício das faculdades mediúnicas que possuam, porquanto essas mesmas causas poderiam induzi-los a simular as de que não dispõem."


Carmem Bezerra

Nenhum comentário:

Postar um comentário