domingo, 1 de dezembro de 2013

Evolução em Dois Mundos - Primeira Parte - X

Neste Capítulo, André Luiz nos fala que a Espiritualidade deu especial atenção à formação do nosso aparelho fonador durante o processo da evolução do corpo físico.
"É assim que, atingindo os alicerces da Humanidade, o corpo espiritual do homem infraprimitivo demora-se longo tempo em regiões espaciais próprias, sob a assistência dos Instrutores do Espírito, recebendo intervenções sutis nos petrechos da fonação para que a palavra articulada pudesse assinalar novo ciclo de progresso."
 A palavra permitiu uma maior integração entre os membros de um grupo. Isto levou o homem primitivo a questionar o que via, sentia e sofria. O pensamento que era ocasional (normalmente ligado à necessidade de sobrevivência) passou a ser contínuo (sem interrupções).
"Pela compreensão progressiva entre as criaturas, por intermédio da palavra que assegura o pronto intercâmbio, fundamenta-se no cérebro o pensamento contínuo e, por semelhante maravilha da alma, as idéias-relâmpagos ou as idéias-fragmentos da crisálida de consciência, no reino animal, se transformam em conceitos e inquirições, traduzindo desejos e idéias de alentada substância íntima."
O desenvolvimento do pensamento contínuo colocou o homem em um outro patamar evolutivo: ele passou a ter condição de receber instruções (conselhos) da Espiritualidade.
"Começando a fixar o pensamento em si mesmo, fatigando-se para concatená-lo e exprimi-lo, confiou-se o homem a novo tipo de repouso – a meditação compulsória, ante os problemas da própria vida –, passando a exteriorizar, inconscientemente, as próprias ideias e, com isso, a desprender-se do carro denso de carne, desligando as células de seu corpo espiritual das células físicas, durante o sono comum, para receber, em atitude passiva ou de curta movimentação, junto do próprio corpo adormecido, a visita dos Benfeitores Espirituais que o instruem sobre as questões morais."
Portanto, como consequência do pensamento contínuo, o homem pode iniciar a sua evolução moral: "o princípio da responsabilidade havia nascido".


Carmem Bezerra

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