segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Mecanismos da Mediunidade - Capítulo XII

Neste Capítulo, André Luiz nos fala da importância do reflexo condicionado para a evolução moral e psíquica dos seres.

O reflexo é a relação entre o estímulo e a resposta. Quando aprendemos que determinada ação corresponde a uma determinada reação e que o resultado nos agrada, a tendência é repetir (ou esperar que se repita) a ação. É por isso que procuramos conviver com pessoas que possuem os mesmos gostos e ideias: podemos falar do que gostamos e no que acreditamos. Isto nos traz bem estar e nos ajuda a progredir.
"É nesses reflexos condicionados da atividade psíquica que principiam para o homem de pensamentos elementares os processos inconscientes da conjugação mediúnica, porquanto, emitindo a onda das ideias que lhe são próprias, ao redor dos temas que lhe sejam afins, exterioriza na direção dos outros as imagens e estímulos que acalenta consigo, recebendo, depois, sobre si mesmo os princípios mentais que exteriorizou, enriquecidos de outros agentes que se lhe sintonizem com as criações mentais."

À medida que nos tornamos conscientes do que é certo e do que é errado, muitas vezes precisamos nos reeducar: abolindo hábitos nocivos e criando hábitos saudáveis. No lugar de falar da vida alheia, comentar as belezas da vida. No lugar de reclamar do mau atendimento, compreender e se colocar na posição de quem está nos servindo. No lugar de criticar a família e os amigos, ajudá-los a evoluir. Tudo é uma questão de postura diante dos fatos da vida. E se estamos com os reflexos errados, é preciso reprogramá-los. Isto se faz repetindo-os várias vezes de forma consciente até que eles se tornem naturais (automáticos).
"Temos plenamente evidenciada a auto-sugestão, encorajando essa ou aquela ligação, esse ou aquele hábito, demonstrando a necessidade de autopoliciamento em todos os interesses de nossa vida mental, porquanto, conquistada a razão, com a prerrogativa da escolha de nossos objetivos, todo o alvo de nossa atenção se converte em fator indutivo, compelindo-nos a emitir os valores do pensamento contínuo na direção em que se nos fixe a idéia, direção essa na qual encontramos os princípios combináveis com os nossos, razão por que, automaticamente, estamos ligados em espírito com todos os encarnados ou desencarnados que pensam como pensamos, tão mais estreitamente quão mais estreita a distância entre nós e eles, isto é, quanto mais intimamente estejamos comungando a atmosfera mental uns dos outros, independentemente de fatores espaciais."

Carmem Bezerra

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