quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Evolução em Dois Mundos - Primeira Parte - XIX

Neste Capítulo, André Luiz discute desencarnação e reencarnação. Na realidade, ele apresenta um resumo do que já falou nos outros livros de sua autoria.
  • A morte é o momento de encontrar a nossa própria consciência. Não existe julgamento final, mas uma prestação de contas, onde cada um é o seu próprio juiz, réu e carcereiro.
"Efetivamente, logo após a morte física, sofre a alma culpada minucioso processo de purgação, tanto mais produtivo quanto mais se lhe exteriorize a dor do arrependimento, e, apenas depois disso, consegue elevar-se a esferas de reconforto e reeducação."
  • Os desencarnados se agrupam na espiritualidade de acordo com a sintonia mental. Por isso, o devedor se vê, a pós a morte do corpo físico, frente ao seu credor. Este ambiente é o que as religiões denominaram de inferno.
"Além-túmulo, no entanto, o estabelecimento depurativo como que reúne em si os órgãos de repressão e de cura, porquanto as consciências empedernidas aí se congregam às consciências enfermas, na comunhão dolorosa, mas necessária, em que o mal é defrontado pelo próprio mal, a fim de que, em se examinando nos semelhantes, esmoreça por si na faina destruidora em que se desmanda."
  • As reencarnações se diferenciam ao infinito. Cada uma de acordo com o merecimento de quem vai retomar a veste de carne. Há reencarnações especiais onde a limitação do corpo físico é necessária para a recuperação do irmão infeliz. Há reencarnações onde  o merecimento do reencarnante leva a um estudo cuidadoso de como será o corpo físico. E há as reencarnações onde o processo segue as leis naturais da hereditariedade.
"Entre ambas as classes, porém, contamos com milhões de Espíritos medianos na evolução, portadores de créditos apreciáveis e dívidas numerosas, cuja reencarnação exige cautela de preparo e esmero de previsão."
O que nunca devemos esquecer é que Deus é nosso pai amoroso e que anjos, em Seu Nome, estão sempre a velar por nós.


Carmem Bezerra

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