quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Mecanismos da Mediunidade - Capítulo V

Neste Capítulo, André Luiz explica como funciona a comunicação mediúnica utilizando o conceito de gerador elétrico. Como dito outras vezes, o Espírito pode ser entendido como uma usina elétrica.
"O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mento-eletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia."
Um gerador elétrico possui um polo negativo correspondente ao terminal de menor potencial elétrico e um polo positivo correspondente ao terminal de maior potencial elétrico. Quando colocado em um circuito, o gerador fornece energia potencial elétrica para as cargas, que entram em movimento, saindo do polo negativo para o polo positivo. Portanto, um gerador elétrico é o agente do circuito que o abastece, fornecendo energia elétrica às cargas que o atravessam.
"Figuremos dois campos elétricos separados, cada um deles com cargas de natureza contrária, com uma diferença de potencial entre eles. Estabelecido um fio condutor entre ambos, a corrente elétrica se improvisa, do centro negativo para o centro positivo, até que seja alcançado o justo equilíbrio entre os dois centros, anulando-se, desde então, a diferença de potencial existente. Se desejamos manter a diferença de potencial a que nos referimos, é indispensável interpor entre ambos um gerador elétrico, por intermédio do qual se nutra, constante, o fluxo eletrônico entre um e outro, de vez que a corrente circulará no condutor, em vista do campo elétrico existente entre os dois corpos."
Logo, é possível entender o médium e o comunicante desencarnado como dois polos com cargas diferentes: uma positiva e outra negativa. Quando o médium aceita a comunicação (não duvida, não tem medo), o circuito é fechado, e os pensamentos do comunicante passam a fluir em direção ao médium.
"Estabelecido um fio condutor de um para o outro que, em nosso problema, representa o pensamento de aceitação ou adesão do médium, a corrente mental desse ou daquele teor se improvisa em regime de ação e reação, atingindo-se o necessário equilíbrio entre ambos, anulando-se, desde então, a diferença existente, pela integração das forças conjuntas em clima de afinidade."

Carmem Bezerra

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