domingo, 29 de dezembro de 2013

Mecanismos da Mediunidade - Capítulo VIII

Neste Capítulo, André Luiz explica a mediunidade ostensiva a partir do estudo do campo magnético.

Cada elétron de um átomo gira em torno de si mesmo (movimento conhecido por spin) que pode ser de dentro para fora ou de fora para dentro. Um átomo quando está em equilíbrio, os spins de seus elétrons se anulam (se compensam). Quando há desajustes entre os spins dos elétrons da camada periférica do átomo, o campo magnético criado atrai outros átomos para poder se equilibrar.


"Geralmente, nas camadas do sistema atômico, os chamados “spins” ou diminutos vórtices magnéticos, revelando natureza positiva ou negativa, se compensam uns aos outros, mas não em determinados elementos, como seja o átomo de ferro, no qual existem quatro “spins” ou efeitos magnéticos desajustados nas camadas periféricas, provocando as avançadas peculiaridades magnéticas que se exteriorizam dele, porquanto, reunido a outros átomos da mesma substância, faz que se conjuguem, ocasionando a formação espontânea de ímãs microscópicos ou, mais propriamente, “domínios”."
Portanto, um campo magnético consiste num campo criado por ação de correntes elétricas e é detectado pela força que exerce sobre outros materiais magnéticos e cargas elétricas em movimento.

A mediunidade pode ser compreendida como um campo magnético. Se estamos equilibrados perante os deveres da vida (dívidas de outras vidas e desta) e ainda muito ligados aos problemas da matéria, ela nos passa quase despercebida. Se estamos endividados ou comprometidos com algum plano maior, ela se mostra com todo o seu potencial (independentemente da nossa vontade). Neste caso, é preciso encontrar o equilíbrio da mediunidade com o trabalho no bem.
"Perceberemos nas mentes ajustadas aos imperativos da experiência humana, mesmo naquelas de sensibilidade mediúnica normal, criaturas em que os “spins” ou efeitos magnéticos da atividade espiritual se evidenciam necessariamente harmonizados, presidindo a formação dos “domínios” ou ímãs diminutos do mundo íntimo em processo de integração, através do qual o campo magnético se mostra entrosado às emoções comuns, ao passo que, nas organizações mentais em que os “spins” ou efeitos magnéticos do pensamento apareçam descontrabalançados, as propriedades magnéticas patenteiam teor avançado, tanto maior quanto mais vasta a descompensação, plasmando condições mediúnicas variáveis por exigirem o auxílio de correntes de força que lhes ofereçam o necessário equilíbrio, o que ocorre tanto com as grandes almas que aceitam ministérios de abnegação e renúncia em planos inferiores, aí permanecendo em posição de desnível, como também com as almas menos enobrecidas, embora em outro sentido, segregadas em aflitivo desajuste nas reencarnações reparadoras por se haverem onerado perante a Lei."

Carmem Bezerra 

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