quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Mecanismos da Mediunidade - Capítulo IV

Neste Capítulo, André Luiz explica matéria mental usando os conceitos da Física discutidos nos três primeiros capítulos do livro. Vou tentar resumir o que eu entendi.
  • O mundo macro e o mundo micro se estruturam de forma similar. Esta estruturação é obtida com a ajuda de agentes que estão em diferentes níveis evolutivos na criação como explica a questão 540 do Livro dos Espíritos: "tudo se encadeia na Natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo".
"No macrocosmo e no microcosmo, tateamos as manifestações da Eterna Sabedoria que mobiliza agentes incontáveis para a estruturação de sistemas e formas, em variedade infinita de graus e fases, e entre o infinitamente pequeno e o infinitamente grande surge a inteligência humana, dotada igualmente da faculdade de mentalizar e co-criar, empalmando, para isso, os recursos intrínsecos à vida ambiente."
  • A compreensão que temos hoje da matéria no mundo físico pode ser estendida para o mundo extra-físico. Isto significa que a organização da matéria mais etérea é parecida com a da matéria mais grosseira.
"Temos, ainda aqui, as formações corpusculares, com bases nos sistemas atômicos em diferentes condições vibratórias, considerando os átomos, tanto no plano físico, quanto no plano mental, como associações de cargas positivas e negativas."
  • Podemos interpretar o Espírito como uma usina que propaga energia por meio de ondas para o meio. Esta ondas são
    • de comprimento longo - quando a mente se encontra em seu estado normal de atenção;
    • de comprimento médio - quando a mente se encontra em oração ou em meditação;
    • de comprimento curto - quando a mente se encontra agitada.
"Assim considerando, a matéria mental, embora em aspectos fundamentalmente diversos, obedece a princípios idênticos àqueles que regem as associações atômicas, na esfera física, demonstrando a divina unidade de plano do Universo."
  • Nós percebemos o campo mental das outras pessoas assim com elas percebem o nosso. Por isso nos ligamos às mentes apenas daqueles que nos afeiçoamos.
"Compreendemos assim, perfeitamente, que a matéria mental é o instrumento sutil da vontade, atuando nas formações da matéria física, gerando as motivações de prazer ou desgosto, alegria ou dor, otimismo ou desespero, que não se reduzem efetivamente a abstrações, por representarem turbilhões de força em que a alma cria os seus próprios estados de mentação indutiva, atraindo para si mesma os agentes (por enquanto imponderáveis na Terra), de luz ou sombra, vitória ou derrota, infortúnio ou felicidade."

Para ler mais sobre matéria mental, acesse o artigo "Fluxo do Pensamento - Leis do Campo Mental" de Nubor Orlando Facure.

Carmem Bezerra

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