quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Evolução em Dois Mundos - Primeira Parte - XIV

Neste Capítulo, André Luiz discute a simbiose espiritual. Para a Wikipédia,
"Simbiose é uma relação mutualmente vantajosa, na qual, dois ou mais organismos diferentes são beneficiados por esta associação."
Portanto, na simbiose há uma relação envolvendo obrigações entre as partes envolvidas. Por exemplo, temos o líquen que é uma associação simbiótica entre um fungo e uma alga que vivem como se fossem um único ser: o fungo fornece abrigo e umidade e a alga fornece hidrato de carbono produzido por ela.


André diz no texto que desde o momento em que o ser entra na fase humana (possui pensamento contínuo), ele passa a interagir com os outros seres humanos através da troca de fluídos espirituais.
"O princípio inteligente inicia-se, desde então, nas operações que classificaremos como sendo de 'mentossíntese', porque baseadas na troca de fluídos mentais multiformes, através dos quais emite as próprias idéias e radiações, assimilando as radiações e idéias alheias."
A simbiose espiritual acontece quando encarnado e desencarnado passam a viver dependente um do outro: um se alimenta dos fluidos do outro. Isto acontece quando o encarnado e o desencarnado não possuem educação religiosa que os impulsione para frente. Eles ficam preso no passado.
"Amedrontada perante o desconhecido, que não consegue arrostar de pronto, vale-se da receptividade dos que lhe choram a perda e demora-se colada aos que mais ama."
Esta relação espiritual não é saudável e tanto prejudica o encarnando quanto o desencarnado. No plano físico, ela muitas vezes se apresenta como doenças mentais.
"E, na mesma trilha de ajustamento simbiótico, somos defrontados na Terra, aqui e ali, pela presença de psiconeuróticos da mais extensa classificação, com diagnose extremamente difícil, entregues aos mais obscuros quadros mentais, sem se arrojarem à loucura completa."
A simbiose espiritual existe na Terra há muito tempo. É uma relação nociva que só acabará com a evolução moral dos habitantes do nosso planeta.
"Justo, assim, registrar que a simbiose espiritual permanece entre os homens, desde as eras mais remotas, em multifários processos de mediunismo consciente ou inconsciente, através dos quais os chamados “mortos”, traumatizados ou ignorantes, fracos ou indecisos, se aglutinam, em grande parte, ao “habitat” dos chamados “vivos”, partilhando-lhes a existência, a absorver-lhes parcialmente a vitalidade, até que os próprios  Espíritos encarna dos, com a força do seu próprio trabalho, no estudo edificante e nas virtudes vividas, lhes ofereçam material para mais amplas meditações, pelas quais se habilitem à necessária transformação com que se adaptem a novos caminhos e aceitem encargos novos, à frente da evolução deles mesmos, no rumo de esferas mais elevadas."

Carmem Bezerra

Nenhum comentário:

Postar um comentário