segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Mecanismos da Mediunidade - Capítulo XIV

Neste Capítulo, André Luiz discute o uso da hipnose na cura de algumas doenças nervosas. Neste caso, o hipnotizador não é o responsável pela cura, ele apenas induz o paciente a acreditar que ele pode se curar (imprime novas modalidades às ondas mentais do hipnotizado) . O que ocorre é a auto-cura.
"... o magnetizador agiu apenas como recurso de excitação e influência, porque as oscilações mentais em ação restaurativa dos tecidos celulares foram exteriorizadas pelo próprio consulente."
André lembra que é possível, durante a hipnose, programar um reflexo condicionado de forma que o paciente sempre que veja um determinado objeto repita os procedimentos feitos na consulta (alterando assim as ondas mentais) .
"Semelhante medida, que explica o suposto poder curativo de certas relíquias materiais ou dos chamados talismãs da magia, pode ser interpretada como reflexo condicionado específico, porquanto, sem a presença do hipnotizador, suscetível de imprimir novas modalidades à onda mental de que tratamos, o objeto aludido servirá – muito particularmente nesse caso – como reflexo determinado para o refazimento orgânico, em certo sentido."
Um ponto importante é abordado pelo autor espiritual no início do texto e que não pode ser ignorado neste estudo: ele esclarece que não está sugerindo o uso da hipnose nas casas espíritas. O objetivo ao abordar este tema é apenas mostrar o funcionamento da mente nos fenômenos mediúnicos.
"A utilização dos fenômenos hipnóticos serve, neste livro, simplesmente para explicar os mecanismos da mediunidade, e não para induzir os companheiros do Espiritismo a praticá-los em suas tarefas, porquanto o nosso objetivo primordial é o serviço da Doutrina Espírita que devemos tomar por disciplinadora de todos os fenômenos que nos rodeiam, na esfera das ocorrências mediúnicas, a beneficio de nossa própria melhoria moral."


Carmem Bezerra

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