domingo, 22 de setembro de 2013

Nos Domínios da Mediunidade - Capítulos 14 e 15

Nestes dois Capítulos, André Luiz nos conta sobre casos de obsessão. No primeiro caso apresentado, André nos fala de uma obsediada que sente falta do espírito obsessor que foi afastado na reunião mediúnica e o procura para que volte para junto dela.
"Milhares de pessoas são assim. Registram doenças de variados matizes e com elas se adaptam para mais segura acomodação com o menor esforço. Dizem-se prejudicadas e inquietas, todavia, quando se lhes subtrai a moléstia de que se fazem portadoras, sentem-se vazias e padecentes, provocando sintomas e impressões com que evocam as enfermidades a se exprimirem, de novo, em diferentes manifestações, auxiliando-as a cultivar a posição de vítimas, na qual se comprazem."
André também nos fala do caso de uma pessoa que escreve uma reportagem sensacionalista sob a influência de um espírito infeliz.
"- Neste instante , nosso irmão desconhecido é hábil médium psicógrafo. Tem as células do pensamento integralmente controladas pelo infeliz cultivador de crueldade sob a nossa vista. Imanta-se-lhe à imaginação e lhe assimila as ideias, atendendo-lhe aos propósitos escusos, através dos princípios da indução magnética, de vez que o rapaz, desejando produzir páginas escabrosas, encontrou quem lhe fortaleça a mente e o ajude nesse mister."
Mas a influência espiritual também pode ser benfazeja. André mostra isto ao narrar no final do Capítulo 15 que tinha visto um médico em uma ambulância acompanhado por um espírito de luz.
"- Deve ser, antes de tudo, um profissional humanitário e generoso que por seus hábitos de ajudar ao próximo se fez credor do auxílio que recebe. Não lhe bastariam os títulos de espírita e de médico para reter a influência benéfica de que se faz acompanhar. Para acomodar-se tão harmoniosamente com a entidade que o assiste, precisa possuir uma boa consciência e um coração que irradie paz e fraternidade."


Carmem Bezerra

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