sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Nos Domínios da Mediunidade - Capítulo 18

Neste Capítulo, André Luiz fala do intercâmbio entre o mundo espiritual e o mundo físico através de mensagens psicografadas. O trabalho presenciado por André mostra encarnados em busca de notícias de pessoas queridas. Questionado por Hilário o motivo de Deus permitir este intercâmbio, o Mentor dar uma belíssima explicação.
"Na vida eterna, a existência no corpo físico, por mais longa, é sempre curto período de aprendizagem. E não nos cabe olvidar que a Terra é o campo onde ferimos a nossa batalha evolutiva. Dentro dos princípios de causa e efeito, adquirimos os valores da experiência com que estruturamos a nossa individualidade para as Esferas Superiores. A mente, em verdade, é o caminheiro buscando a meta da angelitude, contudo, não avançará sem auxílio. Ninguém vive só. Os pretensos mortos precisam amparar os companheiros em estágio na matéria densa, porquanto em grande número serão compelidos a novos mergulhos na experiência carnal. É da Lei que a sabedoria socorra a ignorância, que os melhores ajudem aos menos bons. Os homens, cooperando com os Espíritos esclarecidos e benevolentes, atraem simpatias preciosas para a vida espiritual, e as entidades amigas, auxiliando os reencarnados, estarão construindo facilidades para o dia de amanhã, quando de volta à lide terrestre."
Apesar de todas as provas que o Espiritismo já proporcionou, muitas pessoas ainda duvidam do que os Espíritos falaram. Afinal aceitar o que diz a Doutrina é aceitar a mensagem do Cristo. E nós ainda não estamos preparados para sair da nossa zona de conforto. Como na época de Moisés, queremos que os Espíritos nos digam o que fazer, que respondam a nossas perguntas, mas que não nos peçam nada em troca.
"Jesus, o Governador Espiritual do Mundo, auxiliou a doentes e aflitos, sem retirá-los das questões fundamentais que lhes diziam respeito. Zaqueu, o rico prestigiado pela visita que lhe foi feita, sentiu-se constrangido a modificar a sua conduta. Maria de Magdala, que lhe recebeu carinhosa atenção, não ficou livre do dever de sustentar-se no árduo combate da renovação interior. Lázaro, reerguido das trevas do sepulcro, não foi exonerado da obrigação de aceitar, mais tarde, o desafio da morte. Paulo de Tarso foi por Ele distinguido com um apelo pessoal, às portas de Damasco, entretanto, por isso, o apóstolo não obteve dispensa dos sacrifícios que lhe cabiam no desempenho da nova missão. Segundo reconhecemos, seria ilógico aguardar dos desencarnados a liquidação total das lutas humanas. Isso significaria furtar o trabalho que corresponde ao sustento do servidor, ou subtrair a lição ao aluno necessitado de luz."


Carmem Bezerra

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