domingo, 8 de setembro de 2013

Nos Domínios da Mediunidade - Capítulo 6

Neste Capítulo, André Luiz nos fala do médium consciente, ou seja, do médium que tem plena consciência do que está ocorrendo na mesa mediúnica. O médium recebe os pensamentos e as imagens do espírito comunicante e os exprime conforme a sua capacidade intelectual. Portanto, o médium é um intérprete da ideia sugerida pelo espírito.
"Observei que leves fios brilhantes ligavam a fronte de Eugênia, desligada do veículo físico, ao cérebro da entidade comunicante. "

A exteriorização do perispírito do médium consciente é de apenas alguns centímetros. Não há contato perispiritual, o espírito comunicante transmite telepaticamente as ideias que deseja enunciar.
"Pela corrente nervosa, conhecer-lhe-á as palavras na formação, apreciando-as previamente, de vez que os impulsos mentais dele lhe percutem sobre o pensamento como verdadeiras marteladas. Pode, assim, frustrar-lhe qualquer abuso, fiscalizando-lhe os propósitos e expressões, porque se trata de uma entidade que lhe é inferior, pela perturbação e pelo sofrimento em que se encontra, e a cujo nível não deve arremessar-se, se quiser ser-lhe útil."
É o tipo de mediunidade mais comum: cerca de 70% dos médiuns psicofônicos são conscientes. O grande problema com este tipo de mediunidade é a dúvida: como saber que há realmente comunicação? não estará o médium apenas externando os próprios pensamentos?

Como médium consciente, muitas vezes eu me pego tendo dúvidas. Entretanto, sigo em frente. É confiar na Espiritualidade e fazer a nossa parte. Com o tempo, virá a experiência e o discernimento. A dúvida não pode fazer parte do trabalho.
"- Então,  emitiria da própria mente positiva recusa, expulsando o comunicante e anulando preciosa oportunidade de serviço. A dúvida, nesse caso, seria congelante faixa de forças negativas..."

Carmem Bezerra

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