domingo, 15 de setembro de 2013

Nos Domínios da Mediunidade - Capítulo 7

Neste Capítulo, André Luiz conta como foi a assistência dada a um espírito obsessor. Ele nos chama a atenção para vários pontos:
  • A importância da harmonia do grupo mediúnico para que o atendimento adequado possa ser fornecido;
  • A sintonia do esclarecedor com o plano espiritual é ponto chave no trabalho. É dele que partem as energias que vão acalmar e envolver o irmão sofredor;
  • A equipe espiritual faz uso de equipamentos/recursos que ainda pouco conhecemos.
Em relação ao último item acima, André fala de um equipamento que capta os pensamentos do irmão sofredor e os mostra em uma tela. O Mentor Áulus explica como este aparelho funciona :
"- Aquele aparelho é um condensador ectoplásmico. Tem a propriedade de concentrar em si os raios de força projetados pelos componentes da reunião, reproduzindo as imagens que fluem do pensamento da entidade comunicante, não só para a nossa observação, mas também para a análise do doutrinador, que as recebe em seu campo intuitivo, agora auxiliado pelas energias magnéticas do nosso plano."

O site http://www.vivenciasespiritualismo.net/mediunidade2/apostila64/apostila64.htm, apresenta a seguinte explicação sobre este aparelho:
"O aparelho utiliza a energia ectoplasmática do médium doador para, em sua tela, reproduzir imagens que fluem através do pensamento da entidade comunicante. Essas imagens que servem para observação direta dos mentores, reproduzem etapas do passado daquele indivíduo, períodos que exatamente incidem sobre a problemática que se procura dar solução. Essa providência também beneficia o trabalho do doutrinador que, via intuitiva, em sintonia direta com os mentores, capta o teor da imagem e melhor compreende das causas do drama que ali se desenrola."
Portanto, para este tipo de aparelho funcionar adequadamente, é preciso contar com o concurso de todos os participantes da mesa mediúnica. As dúvidas e/ou a não concentração nas tarefas sendo desenvolvidas quebram a harmonia dificultando o trabalho a ser desenvolvido. Basta lembrar o que Kardec fala no Livro dos Médiuns:
“Uma reunião é um ser coletivo, cujas qualidades e propriedades são a resultante das de seus membros e formam como que um feixe.  Ora, este feixe tanto mais força terá, quanto mais homogêneo for.” 

Carmem Bezerra

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