quarta-feira, 13 de março de 2013

Obreiros da Vida Eterna - Capítulo 7

Neste Capítulo, André Luiz narra como foi feito o resgate do Padre Domênico. Inicialmente, ele não quer admitir os erros que cometeu, acha que está sendo injustiçado. A enfermeira Luciana é então chamada para fazer a leitura mental do irmão.
"- Padre Domênico, vossa mente revela o passado distante e esse pretérito fala muito alto diante de Deus e dos irmãos em humanidade! Duvidais da Providência Divina, alegais que o vosso ministério não foi devidamente remunerado com a salvação e imprecais contra o Pai de Misericórdia Infinita... Vossa dor permanece repleta de blasfêmia e desespero, proclamais que as Forças Celestes vos abandonaram ao tenebroso fundo do abismo!..."
A enfermeira então prossegue narrando vários episódios onde Padre Domênico esqueceu da bondade divina e fez uso da batina e das influências que tinha para satisfazer desejos inferiores. Vendo que ele começava a se arrepender do que fizera, a mãe que tivera na última encarnação lhe aparece para confortar. Emocionado, ele se dirige à mãe.
"- A justiça divina descobriu-me; sou um réprobo sem perdão, um celerado infernal. Hediondo passado está vivo, dentro de mim. Oh! mamãe, és capaz de suportar-me, quando todos me detestam?"
A mãe o conforta e o lembra da figura de Jesus. Nenhuma ovelha é abandonada pelo Divino Pastor.
- Vamos, filho. Movido pela Misericórdia Divina, o relógio do tempo fez soar para teu espírito a hora abençoada da redenção. A porta do resgate abre-se de novo à tua alma oprimida. Que o Céu nos abençoe!
Este belíssimo texto mostra que a misericórdia divina nunca é negada a quem se arrepende dos erros cometidos. Há de responder à Lei de Causa e Efeito, mas não é um alívio saber que não existem penas eternas? Que todos estão destinados um dia a viver junto ao Pai amoroso?


Carmem Bezerra

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