domingo, 8 de julho de 2012

Nosso Lar - Capítulo 22

Neste capítulo, D. Laura explica a André Luiz como funciona o bônus-hora.
"- Todos cooperam no engrandecimento do patrimônio comum e dele vivem. Os que trabalham, porém, adquirem direitos justos. Cada habitante de Nosso Lar recebe provisões de pão e roupa, no que se refere ao estritamente necessário; mas os que se esforçam na obtenção do bônus-hora conseguem certas prerrogativas na comunidade social. O espírito que ainda não trabalha, poderá ser abrigado aqui; no entanto, os que cooperem podem ter casa própria. O ocioso vestirá, sem dúvida; mas o operário dedicado vestirá o que melhor lhe pareça; compreendeu? Os inativos podem permanecer nos campos de repouso, ou nos parques de tratamento, favorecidos pela intercessão de amigos; entretanto, as almas operosas conquistam o bônus-hora e podem gozar a companhia de irmãos queridos, nos lugares consagrados ao entretenimento, ou o contato de orientadores sábios, nas diversas escolas dos Ministérios em geral. Precisamos conhecer o preço de cada nota de melhoria e elevação. Cada um de nós, os que trabalhamos, deve dar, no mínimo, oito horas de serviço útil, nas vinte e quatro de que o dia se constitui. Os programas de trabalho, porém, são numerosos e a Governadoria permite quatro horas de esforço extraordinário, aos que desejem colaborar no trabalho comum, de boa-vontade. Desse modo, há muita gente que consegue setenta e dois bônus-hora, por semana, sem falar dos serviços sacrificiais, cuja remuneração é duplicada e, às vezes, triplicada."
Na conversa, D. Laura deixa bem claro que a assiduidade e a dedicação são as medidas usadas no cálculo dos bônus-horas. Não existe essa estória de "descanse em paz" na Espiritualidade. Todos são chamados ao trabalho na seara do Divino Mestre. Cada um contribui conforme o seu adiantamento espiritual. Além disso, o trabalho visa educar os que estão na colônia a espera de uma nova chance no globo terrestre.
“Mãos vazias ou cabeça desocupada denunciam coração ocioso.”
IDEAL ESPÍRITA - Eurípedes Barsanulfo / Chico Xavier

Carmem Bezerra

Nenhum comentário:

Postar um comentário