sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Missionários da Luz - Capítulo 7

Neste capítulo, André Luiz e Alexandre são chamados para ajudar um irmão que está preste a desencarnar por causa de um AVC.

"Antônio vive no círculo de pensamentos muito desregrados, apesar do bom coração. E hoje trouxe para o leito de repouso tantas preocupações descabidas, tanta angústia desnecessária, que as suas criações mentais se transformaram em verdadeiras torturas. Embalde, auxiliei-o com os meus humildes recursos; infelizmente, é tão grande o seu desequilíbrio interior, que toda a minha colaboração resultou inútil, permanecendo-lhe o cérebro sob a ameaça dum derramamento mortífero."
Vendo a gravidade da situação, Alexandre solicita ajuda ao grupo de trabalhadores liderado por Francisco. Este grupo é especializado neste tipo de atendimento e conta com a participação de um médium encarnado (em desdobramento), doador de fluidos vitais.

"À medida que o instrutor movimentava as mãos sobre o cérebro de Antônio, este revelava sinais crescentes de melhoras. Verificava, sob forte assombro, que a sua forma perispiritual reunia-se devagarzinho à forma física, integrando-se, harmoniosamente, uma com a outra, como se estivessem, de novo, em processo de reajustamento, célula por célula."
Ao terminar o atendimento, André aproveita a oportunidade para conversar com o irmão Francisco. Ele quer saber se há tarefas especializadas para cada grupo dessa natureza.
"- Perfeitamente. O nosso, por exemplo, destina- se ao reconforto de doentes graves e agonizantes. De modo geral, as condições de luta para os enfermos são mais difíceis à noite. Os raios solares, nas horas diurnas, destroem grande parte das criações mentais inferiores dos doentes em estado melindroso, não acontecendo o mesmo à noite, quando o magnetismo lunar favorece as criações de qualquer espécie, boas ou más. Em vista disso, o nosso esforço há de ser vigilante. Quase ninguém no círculo de nossos irmãos encarnados conhece a extensão de nossas tarefas de socorro. Permanecem eles num campo de vibrações muito diferentes das nossas e não podem apreender ou discriminar nosso auxílio. Isto, porém, não importa. Outros benfeitores, muito mais elevados que aqueles dos quais podemos guardar conhecimento direto, velam por nós e inspiram-nos, devotadamente, no campo das obrigações comuns, sem que vejamos a sua forma de expressão nos trabalhos referentes aos divinos desígnios."
Os livros de André Luiz nos motram claramente que a vida após a morte é de intenso aprendizado e trabalho. A nossa passagem pela Terra é temporária e serve apenas para avançarmos no nosso conhecimento das Leis Divinas. Esta ideia de "descanse em paz" é sem sentido. Estamos em constante evolução. Não há nada na criação que seja estático e sem uma finalidade.


Carmem Bezerra

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