domingo, 30 de dezembro de 2012

Missionários da Luz - Capítulo 11

Neste capítulo, Alexandre recebe pedido de notícias sobre a situação espiritual de um homem que morreu em circunstâncias estranhas. O pedido é feito pela esposa do recém-desencarnado durante o sono físico. O texto mostra o trabalho de Alexandre e André Luiz para conhecer a real situação do irmão desencarnado e de sua família e, assim, conseguir ajudá-los.

O capítulo é longo e belíssimo. Merece ser lido com cuidado e meditado. Entretanto, gostaria de chamar atenção para algumas partes.
  • Na casa da família, André nota a presença de seis entidades desencarnadas fazendo as refeições junto com os encarnados. Alexandre esclarece a situação.
"- Os que desencarnam em condições de excessivo apego aos que deixaram na Crosta, neles encontrando as mesmas algemas, quase sempre se mantêm ligados a casa, às situações domésticas aos fluidos vitais da família. Alimentam-se com a parentela e dormem nos mesmos aposentos onde se desligaram do corpo físico."
  • A morte não muda as pessoas e nem as torna mais sábias. Vale a pena meditar na palavras de Alexandre sobre isto.
"A morte física não é banho milagroso, que converta maus em bons e ignorantes em sábios, dum instante para outro. Há desencarnados que se apegam aos ambientes domésticos, à maneira da hera às paredes. Outros, contudo, e em vultoso número, revoltam-se nos círculos da ignorância que lhes é própria e constituem as chamadas legiões das trevas, que afrontaram o próprio Jesus, por intermédio de obsidiados diversos. Organizam-se diabolicamente, formam cooperativas criminosas e ai daqueles que se transformam em seus companheiros! Os que caem na senda evolutiva, pelo descaso das oportunidades divinas, são escravos sofredores desses transitórios, mas terríveis poderes das sombras, em cativeiro que pode caracterizar-se por longa duração."
  • No matadouro visitado por Alexandre e por André, era possível ver grande número de desencarnados em lastimável condição tentando beber o sangue dos animais mortos. Notando o assombro de André com a cena, Alexandre faz o esclarecimento necessário.
"- Está observando, André? Estes infelizes irmãos que nos não podem ver, pela deplorável situação de embrutecimento e inferioridade, estão sugando as forças do plasma sanguíneo dos animais. São famintos que causam piedade."
  • O irmão desencarnado é levado a um hospital na própria crosta. Alexandre mais uma vez explica a situação.
"- No circulo de vibrações antagônicas dos habitantes da Crosta, não se pode localizar uma instituição completa de auxílio. O trabalho de socorro, desse modo, há de sofrer incontestável deficiência. Esta casa, porém, é um hospital volante que conta com a abnegação de muitos companheiros."
  • A irmã encarnada recebe ajuda para conseguir emprego e, assim, poder sustentar a família. André se admira com a preocupação do grupo espiritual em conseguir auxílio material para ela.
"- Quando os companheiros terrestres se fazem merecedores, podemos colaborar em benefício deles, com todos os recursos ao nosso alcance, desde que a nossa cooperação não lhes tolha a liberdade de consciência."
Note que a estória contada por André começa com um simples pedido de notícias sobre uma pessoa desencarnada. Para atender o pedido, inúmeros trabalhadores da Espiritualidade são envolvidos no atendimento do desencarnado e da família do desencarnado. Afinal nenhuma oração sincera fica sem resposta.


Carmem Bezerra

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