quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Mecanismos da Mediunidade - Capítulo XXV

Neste Capítulo, André fala da oração. Ele, mais uma vez, diz que é importante o condicionamento de determinados reflexos para o nosso desenvolvimento moral. Neste caso, ele nos incentiva a adotar a oração como algo rotineiro em nossas vidas.

Os inúmeros símbolos usados pelas religiões do passado e do presente nos fazem parar e pensar que existe uma força superior que vela por todos nós (infelizmente, muitos ainda acreditam que esta força superior está disponível a atender aos seus caprichos em troca de algum favor). Portanto, esses símbolos nos fazem mudar as ondas mentais e entrar em sintonia com a Espiritualidade (não necessariamente com os Espíritos superiores, pois estes só atendem as preces fraternais)
"Talismãs e altares, vestes e paramentos, símbolos e imagens, vasos e perfumes, não passam de petrechos destinados a incentivar a produção de ondas mentais, nesse ou naquele sentido, atraindo forças do mesmo tipo que as arremessadas pelo operador dessa ou daquela cerimônia mágica ou religiosa e pelas assembleias que os acompanham, visando a certos fins."
Na realidade, só deveríamos chamar de prece, a oração que procura entrar em sintonia com Deus. A oração que apenas move os lábios e mantém o pensamento em outro lugar não é prece. Não estou dizendo que é fácil, mas a concentração é algo que pode ser exercitada e, com o tempo, pode se tornar um reflexo condicionado.
"De essência divina, a prece será sempre o reflexo positivamente sublime do Espírito, em qualquer posição, por obrigá-lo a despedir de si mesmo os elementos mais puros de que possa dispor."
Não devemos nos lembrar de orar apenas quando temos algo a pedir ou a agradecer. A prece deve fazer parte da nossa vida como faz a alimentação: devemos orar todos os dias para nos fortalecer.
"Semelhante atitude da alma, porém, não deve, em tempo algum, resumir-se a simplesmente pedir algo ao Suprimento Divino, mas pedir, acima de tudo, a compreensão quanto ao plano da Sabedoria Infinita, traçado para o seu próprio aperfeiçoamento, de maneira a aproveitar o ensejo de trabalho e serviço no bem de todos, que vem a ser o bem de si mesma."

Carmem Bezerra

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