quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Mecanismos da Mediunidade - Capítulo XX

Neste Capítulo, André Luiz discute a psicometria, ou seja, é faculdade que alguns médiuns têm de captar impressões em objetos.
"Destacaremos, assim, que, em certos indivíduos, a onda mental a expandir-se, quando em regime de “circuito fechado”, na atenção profunda, carreia consigo agentes de percepção avançada, com capacidade de transportar os sentidos vulgares para além do corpo físico, no estado natural de vigília."
A psicometria pode ser desenvolvida nas pessoas que possuem forte sensibilidade através da oração e da concentração.
"Nas pessoas dotadas de forte sensibilidade, basta o reflexo condicionado, por intermédio da oração ou da centralização de energia mental, para que, por si mesmas, desloquem mecanicamente a força nervosa correspondente a esse ou àquele centro vital do organismo fisiopsicossomático, entrando em relação comoutros impérios vibratórios, dos quais extraem o material de suas observações psicométricas."
Como já discutido neste estudo, o pensamento cria formas que são exteriorizadas. Quando alguém se apega demais a um objeto, ela impregna este objeto com formas-pensamentos. Estas imagens podem então ser captadas pelo sensitivo.
"Nesse campo, as formas-pensamentos adquirem fundamental importância, porque todo objeto deliberadamente psicometrado já foi alvo de particularizada atenção."
É importante, entretanto, observar que a pessoa portadora desse tipo de faculdade é médium de efeitos intelectuais. Portanto, para que o fenômeno ocorra é preciso a ajuda dos desencarnados. É por isso que, muitas vezes, o médium não só vê fatos relacionados ao passado do objeto, mas também vê o presente e o futuro do (antigo) dono do objeto.
"Os encarnados vêem habitualmente apenas o sensitivo que entrou em função, mas se esquecem, não raro, das Inteligências desencarnadas que se lhe incorporam à onda mental, fornecendo-lhe todos os avisos e instruções, atinentes ao feito."
Além disso, sabemos que, no intercâmbio mediúnico, o nível da comunicação depende do nível moral do médium e do objetivo desejado com a comunicação.
"Se o consulente e o experimentador não se revestem de qualidades morais respeitáveis para o encontro do melhor a obter, podem carrear à presença do sensitivo elementos desencarnados menos afins com a tarefa superior a que se propõem e, se o intermediário humano não está espiritualmente seguro, a consulta ou a experiência resulta em fracasso perfeitamente compreensível." 
Carmem Bezerra

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