quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Mecanismos da Mediunidade - Capítulo XXI

Neste Capítulo, André Luiz fala sobre desdobramento (exteriorização do corpo espiritual).
Embora, durante a vida, o Espírito se encontre preso ao corpo pelo perispírito, não se lhe acha tão escravizado, que não possa alongar a cadeia que o prende e transportar-se a um ponto distante, quer sobre a Terra, quer do espaço.
Item 23, Capítulo XIV, A Gênese
Nos animais de evolução superior (macaco, cão, gato, cavalo, etc) e no homem primitivo, o sono é apenas um meio de recarregar as energias físicas. À medida que o ser vai evoluindo, ele vai aprendendo a se afastar do corpo físico e a explorar o mundo espiritual.
"Nesse estágio evolutivo, permanecem milhões de pessoas – representando a faixa de evolução mediana da Humanidade – rendendo-se, cada dia, ao impositivo do sono ou hipnose natural de refazimento, em que se desdobram, mecanicamente, entrando, fora do indumento carnal, em sintonia com as entidades que se lhes revelam afins, tanto na ação construtiva do bem, quanto na ação deletéria do mal, entretecendo-se-lhes o caminho da experiência que lhes é necessária à sublimação no porvir."
Durante o desdobramento, cada criatura procura as companhias com quem tem afinidade.
"Desdobrando-se no sono vulgar, a criatura segue o rumo da própria concentração, procurando, automaticamente, fora do corpo de carne, os objetivos que se casam com os seus interesses evidentes ou escusos."
Por isso a importância da boa leitura, do estudo e da sintonia no bem: as companhias que temos quando em estado de vigilância são as mesmas companhias da hora do sono.
"Cumpre destacar, entretanto, a importância do estudo para quantos se vejam chamados a semelhante gênero de serviço, porque, segundo a Lei do Campo Mental, cada Espírito somente logrará chegar, do ponto de vista da compreensão necessária, até onde se lhe paire o discernimento."
Carmem Bezerra

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