quarta-feira, 26 de junho de 2013

Libertação - Capítulo 16

Neste Capítulo, André acompanha o drama da médium que atendeu Margarida. A médium,  Dona Isaura, sente ciúme excessivo do marido. Este sentimento é usado por espíritos obsessores para desarmonizar o casal e assim provocar o fim do núcleo familiar espírita.

Em relação à médium, André pode observar o seguinte:
"Enquanto perduravam os trabalhos, mostrava radiações brilhantes, em derredor do cérebro, oferecendo simpático ambiente pessoal; entretanto, encerrada que foi a sessão, cercou-se de emissões de substância fluídica cinzento-escura, qual se houvesse repentinamente apagado, em torno dela, alguma lâmpada invisível."
Podemos entender pelas palavras de André que a médium recebia do mentores espirituais toda a assistência durante a reunião. Quando a reunião terminava, ela voltava a remoer o seu drama íntimo e passava a sintonizar com os obsessores. O Guia Espiritual de Dona Isaura esclarece que tudo está sendo feito para ajuda-la, mas respeitando o seu livre arbítrio.
"- Educação não vem por imposição. Cada Espírito deverá a si mesmo a ascensão sublime ou a queda deplorável."
O que André nos conta neste texto é que os bons Espíritos respeitam a pessoa do médium. Eles aconselham e nos acompanham nos momentos difíceis, mas não constrangem ninguém a fazer ou agir como eles gostariam. Somos livres para usar bem, ou não, a oportunidade trazida pela mediunidade.


Carmem Bezerra

Nenhum comentário:

Postar um comentário