domingo, 24 de novembro de 2013

Evolução em Dois Mundos - Primeira Parte - VI

Neste Capítulo, André Luiz narra o longo caminho percorrido pelo princípio inteligente para evoluir na Terra quando esta ainda era um planeta primitivo. Ele nos lembra que à medida que o princípio inteligente evoluía e assumia novas formas físicas, as espécies mais primitivas eram continuadas por outros princípios em estágios mais atrasados na escala evolutiva. Outra coisa que o autor espiritual nos fala é que a reprodução teve importante papel neste processo, pois permitiu selecionar os genes a serem usados na construção de corpos físicos.
"O princípio inteligente é experimentado de modos múltiplos no laboratório da Natureza, constituindo-se-lhe, pouco a pouco, a organização físico-espiritual e traçando-se-lhe entre a Terra e o Céu a destinação finalista. Com o amparo dos Trabalhadores Divinos, fixa em si mesmo os selos vivos da reprodutividade, que se definem e aperfeiçoam no regaço dos milênios, deixando na retaguarda, como filtros de transformismo, não somente os reinos mineral e vegetal, institutos de recepção e expansão da onda criadora da vida, em seu fluxo incessante, como também certas classes de organismos outros que passariam a coexistir com os elementos em ascensão, qual acontece ainda hoje, quando observamos ao lado da inteligência humana, relativamente aprimorada, plantas e vermes que já existiam no pré-câmbrico inferior."

Todo o processo evolutivo na Terra foi supervisionado por Espíritos dos Planos Superiores. O acaso não existe na criação. Tudo obedece a um plano cuidadosamente traçado.
"Com a Supervisão Celeste, o princípio inteligente gastou, desde os vírus e as bactérias das primeiras horas do protoplasma na Terra, mais ou menos quinze milhões de séculos, a fim de que pudesse, como ser pensante, embora em fase embrionária da razão, lançar as suas primeiras emissões de pensamento contínuo para os Espaços Cósmicos."

É como os Espíritos já nos esclareceram na questão 540 do Livro dos Espíritos:
"Mais tarde, quando suas inteligências já houverem alcançado um certo desenvolvimento, ordenarão e dirigirão as coisas do mundo material. Depois, poderão dirigir as do mundo moral."
Não existe angelitude ociosa. Afinal, cada ser contribui, de acordo com a sua capacidade, nas tarefas da criação.


Carmem Bezerra

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