domingo, 21 de julho de 2013

Entre a Terra e o Céu - Capítulos 7 e 8

No Capítulo 7, André Luiz nos fala de Leonardo Pires, desencarnado há cerca de 20 anos, que continua a morar na casa da neta Antonina. Ele tem consciência da morte do corpo físico, mas não consegue seguir adiante, pois se sente culpado por crime cometido quando jovem.

O caso de Leonardo é muito comum na Terra. Sem preparo religioso para a vida depois da morte, muitos irmãos continuam a morar com os seus entes queridos ou no ambiente que lhes era familiar quando encarnados. Isto acontece porque são entidades ainda muito apegadas à matéria.

No Capítulo 8, André relata a viagem astral feita com Antonina para que ela se encontrasse com o filhinho desencarnado. Admirada com a sensação de paz e a beleza das paisagens, Antonina pergunta a Clarêncio porque as pessoas não se recordam destas visitas ao plano espiritual quando acordam.
"Na condição espiritual em que ainda nos situamos, não sabemos orientar os nossos desejos para o melhor. Nosso amor ainda é insignificante migalha de luz, sepultada nas trevas do nosso egoísmo, qual ouro que se acolhe no chão, em porções infinitesimais, no corpo gigantesco da escória. Assim como as fibras do cérebro são as últimas a se consolidarem no veículo físico em que encarnamos na Terra, a memória perfeita é o derradeiro altar que instalamos, em definitivo, no templo de nossa alma, que, no Planeta, ainda se encontra em fases iniciais de desenvolvimento. É por isso que nossas recordações são fragmentárias... Todavia, de existência a existência, de ascensão em ascensão, nossa memória gradativamente converte-se em visão imperecível, a serviço de nosso espírito imortal..."
Portanto, à medida que evoluímos moralmente, nós vamos nos aproximar mais do Plano Espiritual e o nosso cérebro físico terá maior capacidade de reter as lembranças dos desdobramentos.


Carmem Bezerra

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