quinta-feira, 30 de maio de 2013

Libertação - Prefácio e Capítulo 1

Comecei a reler o sétimo livro de André Luiz com psicografia de Chico Xavier. No prefácio, Emmanuel relembra a antiga lenda egípcia do peixinho vermelho. Nesta estória, o peixinho sai da poça d´água em que vivia e após uma árdua viagem consegue alcançar o oceano. Ele então retorna à comunidade de origem e conta sobre as belezas que encontrou, mas ninguém acredita nele. Para Emmanuel, André faz o trabalho do peixinho vermelho entre nós, pois conta o que encontrou após a morte do corpo físico e muitos não acreditam nele (inclusive espíritas).


No Capítulo 1, André assiste a palestra do Ministro Flácus sobre as zonas habitadas pelos irmãos infelizes.
"A rigor, portanto, não temos círculos infernais, de acordo com os figurinos da antiga teologia, onde se mostram indefinidamente gênios satânicos de todas as épocas e, sim, esferas obscuras em que se agregam consciências embotadas na ignorância, cristalizadas no ócio reprovável ou confundidas no eclipse temporário da razão. Desesperadas e insubmissas, criam zonas de tormentos reparadores. Semelhantes criaturas, no entanto, não se regeneram à força de palavras."
O ministro lembra que Deus nos ama de forma igual, independentemente do nível evolutivo em que estejamos.
"Cada espécie de seres, do cristal até o homem, e do homem até o anjo, abrange inumeráveis famílias de criaturas, operando em determinada frequência do Universo. E o amor divino alcança-nos a todos, à maneira do Sol que abraça os sábios e os vermes."
Infelizmente, muitos ainda se comportam como os companheiros do peixinho vermelho: não aceitam se sacrificar por uma vida melhor e, por isso, ficam estacionados por séculos.


Carmem Bezerra

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