domingo, 13 de outubro de 2013

Nos Domínios da Mediunidade - Capítulo 26

Neste Capítulo, o Mentor fala para André Luiz e para Hilário sobre a psicometria que corresponde à faculdade de ler impressões e recordações ao contato de objetos comuns. Portanto, um médium com esta habilidade pode captar a energia impressa nos objetos por aqueles que os possuíram um dia.
"-  O pensamento espalha nossas próprias emanações em toda parte a que se projeta. Deixamos vestígios espirituais, onde arremessamos os raios de nossa mente, assim como o animal deixa no próprio rastro o odor que lhe é característico, tornando-se, por esse motivo, facilmente abordável pela sensibilidade olfativa do cão. Quando libertados do corpo denso, aguçam-se-nos os sentidos e, em razão disso, podemos atender, sem dificuldade, a esses fenômenos, dentro da esfera em que se nos limitam as possibilidades evolutivas."
Naturalmente, nem todos os objetos são marcados por nós. É preciso existir interesse da pessoa pelo objeto para que se crie uma relação psíquica.
"- As almas e as coisas, cada qual na posição em que se situam, algo conservam do tempo e do espaço, que são eternos na memória da vida."
Alguns médiuns de psicometria conseguem inclusive ver o que aconteceu com o ex-dono depois que ele não mais possuía o objeto. Hermínio Miranda explica em um dos seus livros (acho que é  " A Memória e o Tempo") que podemos comparar a psicometria a um rádio que sintoniza um determinado canal. Isto significa que o objeto sintoniza o médium com o seu ex-dono permitindo que as informações sejam obtidas. Estas informações podem ser de qualquer fase da vida da pessoa que um dia possuiu o objeto e se interessou por ele.

O estudo da psicometria também mostrou que é possível captar dados sobre a origem das coisas. Por exemplo, uma mesa de madeira pode informar de onde veio a madeira usada na sua construção. Para entender como a psicometria funciona, basta lembrar que tudo é energia. Logo, para "ler" um objeto é preciso apenas sintonizar com as energias que ele possui.
"- Em tudo, vemos integração, afinidade, sintonia... E de uma coisa não tenhamos dúvida: através do pensamento, comungamos uns com os outros, em plena vida universal."

Carmem Bezerra

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