sábado, 12 de outubro de 2013

Nos Domínios da Mediunidade - Capítulo 25

Neste Capítulo, O Mentor fala para André Luiz e para Hilário sobre fixação mental, ou seja, cristalização do Espírito em torno de certas situações e sentimentos.
"- É imprescindível compreender que, depois da morte no corpo físico, prosseguimos desenvolvendo os pensamentos que cultivávamos na experiência carnal. E não podemos esquecer que a Lei traça princípios universais que não podemos trair. Subordinados à evolução, como avançar sem lhe acatarmos a ordem de harmonia e progresso?"
Quando um Espírito se fixa em uma ideia única, seja de ódio, revolta ou vingança, ele não se liberta com a morte. Pelo contrário, ele fica preso ao mundo criado pela mente. Isto significa que muitos desencarnam e ficam dormindo por longos períodos presos às ideias que alimentaram no plano físico.
"- Muitas dessas almas desorientadas por fim se entediam do mal e procuram a regeneração por si mesmas, ao passo que outras, em nossas tarefas de assistência, acordam para as novas responsabilidades que lhes competem no próprio reajuste. São os soldados feridos buscando corresponder às missões de amor que lhes visitam o pouso de restauração. Entendem o impositivo da luta dignificante a que foram chamados e, ajudando aos que os ajudam, regressam ao bom combate, em cujas linhas se acomodam com o serviço que lhes é possível desempenhar. Outras, porém, recalcitrantes e inconformadas, são docemente constrangidas ao retorno à batalha para que se desvencilhem da prostração a que se recolheram."
A bondade divina nunca nos abandona. Ela nos guia e, quando precisa, usa remédio amargo para o nosso restabelecimento.


Carmem Bezerra

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