quarta-feira, 27 de julho de 2011

Raul Teixeira: os médiuns podem ter paz?

Estive ontem na palestra do Raul Teixeira. A discussão era se o médium pode ter paz. A resposta do palestrante pode ser resumida por uma frase: "depende apenas do médium". Se o médium se cerca de bons pensamentos e atitude cristã, não há como não ter paz, mesmo na presença de problemas. Os bons espíritos não abandonam quem faz a escolha do caminho do bem.



O Raul até brincou dizendo: "me dizes quem és e eu te direi com quem andas". Ele lembrou também a importância do estudo para o médium. Contou alguns casos de médiuns que estão há anos na mesa mediúnica e que nem conhecem o Livro dos Médiuns.


Após a palestra, a platéia pode fazer perguntas para o Raul Teixeira. Bastava escrever a pergunta em um papel e entregar para os organizadores do evento. Aproveitei então para perguntar como o médium iniciante podia ter certeza da autenticidade das comunicações que recebia. O palestrante riu ao ser lida a pergunta e disse que já esperava por este tipo de questionamento. Ele então lembrou a frase de Sócrates: "conhece-te a ti mesmo". O estudo e a prática mediúnica são os instrumentos que o médium tem para entender e aprimorar a mediunidade. Ele reclamou que muitos médiuns, por impaciência ou por vaidade, querem começar onde o Chico Xavier terminou após uma vida longa e produtiva: escrevendo livros e recebendo comunicações das esferas mais sublimes. Ele brincou que o Dr. Bezerra de Menezes é a figura da vez entre esses médiuns. Ele disse que já tinha visto várias comunicações assinadas que nada lembravam a forma como o médico dos pobres  costuma se expressar.

Antes de terminar, Raul Teixeira agradeceu a presença do Espírito Olympia Belém que sempre estava presente nas palestras que ele fazia no Rio de Janeiro. Nunca tinha ouvido falar dela e procurei na Internet alguma informação. Encontrei várias páginas espíritas sobre ela que teve uma vida dedicada ao bem e tinha uma mediunidade maravilhosa. Em especial, tem a página:




Olympia Belém era poetisa e antes de desencarnar escreveu os seguintes versos:

Ao mundo vim para sofrer
Só vivo carpindo a dor,
Mas me valerá morrer,
Em pura missão de amor!
Amor, que me santifica,
Embora a outros contriste,
A dor que me purifica,
Para muitos não existe.

Carmem Bezerra

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