domingo, 15 de janeiro de 2012

O nosso destino está escrito nas estrelas?

No livro "O Transe Mediúnico", Carlos Baccelli e Odilon Fernandes nos lembram o que a codificação fala sobre fatalidade:

"Segundo ensina o Espiritismo, a fatalidade só existe em dois momentos da vida do homem: no nascimento e na morte! Reencarnar, tanto quanto desencarnar, é fatalidade para o espírito em evolução! Do berço ao túmulo, porém, o espírito é livre para traçar o destino e retraçá-lo, todos os dias"
Capítulo 43 - Previsões Mediúnicas

Por isso, acho estranho quando vejo espíritas que acreditam em horóscopo. A astrologia defende que cada pessoa é influenciada pela posição dos astros na hora do seu nascimento. Se isto é verdade, como são então programadas as reencarnações? A espiritualidade faz o mapa astral e só autoriza a volta do espírito reencarnante quando o signo combina com o passado e o futuro programado?

Para mim, é sem sentido. Embora ache interessante o que eu leio do meu signo (sou escorpião), não acredito que todas as pessoas que nasceram no mesmo dia, ano e hora sejam iguais a mim.

Talvez o fascínio que temos pelo horóscopo seja explicado pela necessidade de nos sentir especiais, com um destino escrito nas estrelas do céu. Ou talvez o medo do desconhecido, do que podemos esperar do amanhã, nos faça aceitar qualquer previsão que nos diga que teremos sucesso, que seremos felizes.


"Não se turbe o vosso coração. - Credes em Deus, crede também em mim. Há muitas moradas na casa de meu Pai; se assim não fosse, já eu vo-lo teria dito, pois me vou para vos preparar o lugar. - Depois que me tenha ido e que vos houver preparado o lugar, voltarei e vos retirarei para mim, a fim de que onde eu estiver, também vós aí estejais". 
( S. JOÃO, cap. XIV, vv. 1 a 3.)

Carmem Bezerra

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