domingo, 19 de junho de 2011

Passe na casa espírita

Ultimamente tenho procurado estudar mais sobre o passe. Pelo muito que já li, notei que os doutrinadores espíritas (entre eles, o Divaldo Franco) são unânimes em alguns pontos:

1 - A técnica não é importante: pode-se dar o passe apenas com a imposição das mãos sobre a cabeça do paciente;
2 - O médium deve ter cuidado com a alimentação no dia do trabalho de passe: a comida de dificil digestão, a bebida alcoolica, o cigarro, etc, devem ser evitados. Além disso, o médium deve está nesta atividade por amor, somente por amor. Não deve o médium encarar o passe como uma obrigação ou uma vaidade pessoal. Ele está no passe para ajudar os outros. Os problemas e as necessidades do médium devem ficar fora da sala de passe.
3 - O paciente deve estar ciente como se processa o passe: ele receberá um fluxo de energia da espiritualidade para o seu refazimento, mas esta doação fluídica só terá efeito se ele acreditar que isto é possível e se estiver disposto a renovar as suas atitudes.

Portanto, o passe pode ser definido como o encontro de três vontades: a do médium em ajudar o irmão que não conhece, a do paciente em se renovar e a da espiritualidade em trazer conforto aos irmãos ainda na carne.

Não há dúvida que Jesus foi o maior médium que visitou a Terra. Ele podia curar qualquer doença apenas com a vontade, não precisava fazer nenhum gesto. No entanto, ele usou diversas técnicas para curar. Provavelmente por causa da nossa pouca fé. Se Ele tivesse curado apenas usando o olhar, certamente muitos diriam que Ele não era a causa dos fenômenos. Deixar bem claro de onde partia a energia curadora era essencial para plantar a semente do cristianismo entre os homens.


"...O passe é transfusão de energias fisio-psíquicas, operação de boa vontade, dentro da qual o companheiro do bem cede de si mesmo em teu benefício".
Emmanuel - Segue-me - cap. O PASSE.

Carmem Bezerra

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