terça-feira, 1 de maio de 2012

Divaldo Franco

No domingo passado, fui com amigas assistir à palestra de Divaldo no Citibank Hall. Estavam presentes mais de 4 mil pessoas. Foi um dia maravilhoso. As horas passaram voando.


Seria impossível contar toda a palestra aqui, mas teve uma estória contada pelo médium que me tocou em especial. Ele ainda era jovem quando começou a dar passes em uma pessoa que sofria de câncer e que não tinha muitas esperanças de sobreviver à doença. O doente tinha filhos pequenos e uma esposa devotada. Divaldo se envolveu emocionalmente com o paciente e pedia incessantemente à Deus para que curasse o doente. Um dia Dr. Bezerra de Menezes apareceu e disse para o Divaldo que ele deveria pedia a Deus o que fosse melhor para o doente e que não necessariamente a cura era o melhor remédio para o caso em questão. Apesar do conselho do bondoso médico, Divaldo preferiu continuar a pedir pela cura do amigo.

Os tempos passaram e o doente recuperou a saúde. Inicialmente, já como pessoa saudável, o amigo passou a frequentar o Centro Espírita todos os dias. Com a passagem do tempo, ele passou a frequentar apenas alguns dias. Não demorou muito para desaparecer de vez do Centro e nunca mais dar notícias ao Divaldo.

Passou o tempo e Divaldo encontrou o antigo doente na rua por acaso. Ele parecia bem e disposto. Abraçou o Divaldo e disse que pretendia em breve voltar a frequentar o Centro. Que agora não podia, pois estava muito ocupado, mas que pretendia voltar. Divaldo então perguntou pela mulher e pelos filhos. O amigo então falou que tinha se separado da mulher. Que se sentia forte e disposto, que precisava de alguém parecido para continuar a viver. Divaldo ficou triste com a notícia, mas não disse nada.

Tempos depois, ao abrir o jornal, Divaldo viu a foto do antigo amigo nas páginas policiais. Ele havia matado a primeira mulher, pois esta se recusava a lhe dar o divórcio.

Divaldo então se lembrou do conselho de Dr. Bezerra de Menezes. Para aquele irmão a cura da doença não tinha sido o melhor remédio.


Carmem Bezerra

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