"Reparem que, nestes pavilhões, temos mil e novecentos e oitenta abrigados que dormem. Todos recebendo diariamente alimento e medicação comuns mas só quatrocentos são atendidos com alimento e medicação especializados, por se mostrarem mais suscetíveis de justa melhora. Desses quatrocentos, apenas dois terços se revelaram aptos à recepção de passes magnéticos. Muitos não podem receber, por enquanto, a água efluviada. Poucos foram contemplados com o sopro curativo e somente dois se levantaram, ainda assim, profundamente perturbados. Já que iniciam um trabalho de cooperação fraternal, não esqueçam esta lição. Façamos todos o bem, sem qualquer ansiedade. Semeemo-lo sempre e em toda a parte, mas não estacionemos na exigência de resultados. O lavrador pode espalhar as sementes à vontade e onde quer que esteja, mas precisa reconhecer que a germinação, o crescimento e o resultado pertencem a Deus."O querido mentor lembra que o resultado das atividades no bem não nos pertence, ele pertence a Deus. Este é talvez o erro mais comum entre os médiuns na Casa Espírita. Quando as coisas começam a acontecer e os elogios começam a chegar, facilmente eles esquecem que nada fariam sem a assistência divina. A vaidade e o orgulho, filhos da insensatez, logo se apresentam para colher os frutos do que não ajudaram a plantar.
Carmem Bezerra
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