"Meus novos amigos queriam demonstrações de toda a sorte e, ansioso por colher colaboradores na esfera da autoridade científica, eu exigia dos pobres médiuns longas e porfiadas perquirições nos planos invisíveis. O resultado era sempre negativo, porque cada homem receberá, agora e no futuro, de acordo com as próprias obras. Isso me irritava. Instalou-se a dúvida em meu coração, devagarzinho. Perdi a serenidade d´outro tempo. Comecei a ver nos médiuns, que se retraíam aos meus caprichos, companheiros de má vontade e má fé. Prosseguiam nossas reuniões, mas da dúvida passei à descrença destruidora."Mais uma vez o orgulho e a vaidade atrapalharam uma tarefa cuidadosamente planejada. O esquecimento que vem com a reencarnação não pode ser usado como desculpa para o fracasso. Na realidade, a matéria apenas mostra como realmente somos. Basta lembrar o caso do Dr. Erlo Van Waveren que se lembrava ter sido Fénelon em outra vida e sabia qual era a sua missão (Veja livro "As Sete Vidas de Fénelon" de Hermínio Miranda). Entretanto, ele fracassou por considerar a opinião do mundo mais importante que o trabalho planejado pela Espiritualidade.
Carmem Bezerra
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