Parte II - Capítulo XXII - Da mediunidade nos animais
Neste Capítulo, Kardec questiona se os animais podem ser médiuns. A resposta é do Espírito Erasto."Isto posto, reconheço perfeitamente que há nos animais aptidões diversas; que certos sentimentos, certas paixões, idênticas às paixões e aos sentimentos humanos, se desenvolvem neles; que são sensíveis e reconhecidos, vingativos e odientos, conforme se procede bem ou mal com eles. É que Deus, que nada fez incompleto, deu aos animais, companheiros ou servidores do homem, qualidades de sociabilidade, que faltam inteiramente aos animais selvagens, habitantes das solidões. Mas, daí a poderem servir de intermediários para a transmissão do pensamento dos Espíritos, há um abismo: a diferença das naturezas."
Portanto, não é possível que os animais sejam médiuns. Na comunicação mediúnica é preciso a união de fluidos similares, o que não é achado nos animais.
"Resumindo: os fatos mediúnicos não podem dar-se sem o concurso consciente, ou inconsciente, dos médiuns; e somente entre os encarnados, Espíritos como nós, podemos encontrar os que nos sirvam de médiuns."
Carmem Bezerra
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