Parte II - Capítulo XXI - Da influência do meio
Neste pequeno Capítulo, Kardec discute a influência das pessoas presentes nas reuniões mediúnicas."Todos os Espíritos que cercam o médium o auxiliam, para o bem ou para o mal."
Um exemplo da influência do meio pode ser visto no Capítulo 10 do Livro "Missionários da Luz": uma sessão de materialização não ocorre conforme o planejado porque a plateia não estar em sintonia com os objetivos superiores.
"Trata-se de serviço de elevada responsabilidade, porquanto, além de exigir todas as possibilidades do aparelho mediúnico, há que movimentar todos os elementos de colaboração dos companheiros encarnados, presentes às reuniões destinadas a esses fins. Se houvesse perfeita compreensão geral, respeito aos dons da vida, e se pudéssemos contar com valores morais espontâneos e legitimamente consolidados no espírito coletivo, essas manifestações seriam as mais naturais possíveis, sem qualquer prejuízo para o médium e assistentes. Acontece, porém, que são muito raros os companheiros encarnados dispostos às condições espirituais que semelhantes trabalhos exigem. Por isso mesmo, na incerteza de colaboração eficiente, as sessões de materialização efetuam-se com grandes riscos para a organização mediúnica e requisitam número dilatado de cooperadores do nosso plano."
Por isso, os centros espíritas costumam restringir a presença de pessoas em sessões de socorro espiritual, de desobsessão, de materialização, etc. É melhor contar com um grupo pequeno e bem sintonizado do que com um grande grupo de curiosos. A plateia determina o sucesso ou o fracasso de uma reunião.
"Em resumo: as condições do meio serão tanto melhores, quanto mais homogeneidade houver para o bem, mais sentimentos puros e elevados, mais desejo sincero de instrução, sem idéias preconcebidas."
Carmem Bezerra
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