"E talvez ignore que existem, por aqui, os mutilados. Já pensou nisso? Sabe que o homem imprevidente, que gastou os olhos no mal, aqui aparece de órbitas vazias? Que o malfeitor nos atos criminosos apresentam a desolação da paralisia? Que os pobres obsidiados nas aberrações sexuais costumam chegar em extrema loucura?"Mais uma vez, o livro nos alerta para o reflexo das atitudes adotadas na Terra no nosso corpo espiritual. Diante da verdade do mundo espiritual, o corpo mental se envergonha de seus erros e reflete as suas culpas no corpo etéreo. Não há como fugir e nem se enganar. Ninguém consegue ignorar uma verdade que está marcada no próprio corpo e que pode ser vista por qualquer um.
"Nosso Lar, não é instância de Espíritos propriamente vitoriosos, se conferirmos ao termo sua razoável acepção. Somos felizes, porque temos trabalho, a alegria habita por aqui, porque o Senhor, não nos retirou o pão abençoado do serviço."No texto acima, Lísias lembra a André que ele ainda não alcançou o estado de Espírito feliz. Que ainda é preciso trabalhar para aprender.
“Acreditaria, porventura, que a morte do corpo nos conduziria a planos de milagres? Somos compelidos a trabalho áspero, a serviços pesados e não basta isso. Se temos débitos no planeta, por mais alto que ascendamos, é imprescindível voltar, para retificar, lavando o rosto no suor do mundo, desatando algemas de ódio e substituindo-as por laços sagrados de amor. Não seria justo impor a outrem a tarefa de mondar o campo que semeamos de espinhos, com as próprias mãos.”O texto deixa bem claro a necessidade da reencarnação como instrumento de educação e reparação. Não é isto melhor do que ser condenado a penas eternas? Não é isto sinal do grande amor que Deus tem por nós?
Carmem Bezerra
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