Ao discutir os diversos graus de obsessão, Suely Caldas Schubert alerta:
"Não damos, na maioria das vezes, importância alguma aos nosos estados emocionais, que oscilam bastante. Se ponderarmos, iremos constatar que, para o desquilíbrio de nossas emoções, pequeninos nadas tornam-se agentes poderosos e fazem vacilar a nossa aparente serenidade interior, levando-nos a estados de visível turvação mental".
Os que trabalham na mesa mediúnica precisam ficar muito atento ao conselho acima. Hoje em dia, devido ao trabalho e aos afazeres domésticos, é quase impossível ter um momento de meditação antes de se dirigir à Casa Espírita. Muitos saem do trabalho e vão direto para o Centro. Chegam cansados, estressados e desanimados. Logo a harmonização do grupo nem sempre é uma tarefa fácil. A Espiritualidade pode inclusive precisar isolar o trabalhador que não consegue se desligar das ocorrências do dia.
Mas o que fazer? Afinal, não podemos parar as nossas atividades diárias. São elas que nos garantem a sobrevivência.
Como disse Raul Teixeira na palestra, é preciso que o médium esteja pacificado, ou seja, que o médium enfrente o dia-a-dia sem grandes alterações emocionais. Aceitar as vicissitudes da vida sem dramas, mas com coragem e determinação. É preciso orar e vigiar os nossos sentimentos e as nossas atitudes para que um palavra azeda não nos desequilibre.
É tarefa difícil, mas se fosse fácil, nós não precisaríamos estar na Terra. Estaríamos em outras esferas espirituais.
Senhor, ensina-nos:
A orar sem esquecer o trabalho;
A dar sem olhar a quem;
A servir sem perguntar até quando;
A sofrer sem magoar seja a quem for;
A progredir sem perder a simplicidade;
A semear o bem sem pensar nos resultados;
A desculpar sem condições;
A marchar para a frente sem contar os obstáculos;
A ver sem malícia;
A escutar sem corromper os assuntos;
A falar sem ferir;
A compreender o próximo sem exigir entendimento;
A respeitar os semelhantes, sem reclamar consideração;
A dar o melhor de nós, além da execução do próprio dever,
A orar sem esquecer o trabalho;
A dar sem olhar a quem;
A servir sem perguntar até quando;
A sofrer sem magoar seja a quem for;
A progredir sem perder a simplicidade;
A semear o bem sem pensar nos resultados;
A desculpar sem condições;
A marchar para a frente sem contar os obstáculos;
A ver sem malícia;
A escutar sem corromper os assuntos;
A falar sem ferir;
A compreender o próximo sem exigir entendimento;
A respeitar os semelhantes, sem reclamar consideração;
A dar o melhor de nós, além da execução do próprio dever,
sem cobrar taxa de reconhecimento;
Senhor, fortalece em nós a paciência para com as dificuldades dos outros, assim como
precisamos da paciência dos outros para com as nossas dificuldades;
Auxilia-nos, sobretudo, a reconhecer que a nossa felicidade mais alta será
invariavelmente, aquela de cumprir-Te os desígnios onde como queiras, hoje, agora e sempre.
Senhor, fortalece em nós a paciência para com as dificuldades dos outros, assim como
precisamos da paciência dos outros para com as nossas dificuldades;
Auxilia-nos, sobretudo, a reconhecer que a nossa felicidade mais alta será
invariavelmente, aquela de cumprir-Te os desígnios onde como queiras, hoje, agora e sempre.
Emmanuel
AVISO: no dia 2 de outubro, ocorrerá o II Congresso CEJA-BARRA com o tema "A Mediunidade e sua Vida". O evento será no Clube Monte Líbano (Av. Borges de Medeiros, 701, Lagoa). Suely Caldas Schubert é uma das palestrantes do congresso. Para mais informações acesse www.cejabarra.org.
Carmem Bezerra
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