"- O oceano é miraculoso reservatório de forças; até aqui, muitos companheiros de nosso plano trazem os irmãos doentes, ainda ligados ao corpo da Terra, de modo a receberem refazimento e repouso. Enfermeiros e amigos desencarnados desvelam-se na reconstituição das energias de seus tutelados. Qual acontece na montanha arborizada, a atmosfera marinha permanece impregnada por infinitos recursos de vitalidade da Natureza. O oxigênio sem mácula, casado às emanações do planeta, converte-se em precioso alimento de nossa organização espiritual, principalmente quando ainda nos achamos direta ou indiretamente associados aos fluidos da matéria mais densa."No Capítulo 6, André acompanha uma lição do verdadeiro amor. O pai abandonara a mulher e os quatro filhos. Um deles revoltado questiona à mãe se é possível perdoá-lo como nos instruiu Jesus.
"- Oh! meu filho! - comentou a nobre mulher - não te detenhas nesse problema. Porque alimentar rancor contra o homem que te deu a vida? Como condená-lo se não sabemos tudo o que lhe aconteceu? Seria realmente melhor para o nosso bem estar se ele estivesse conosco, mas, se devemos suportar a ausência dele, que os nossos melhores pensamentos o acompanhem. Teu pai, meu filho, com a permissão do Céu, deu-te o corpo em que aprendes a servir a Deus. Por esse motivo, é credor de teu maior carinho. Há serviços que não podemos pagar senão com amor."André não diz se esta mulher é espírita, mas isto não tem a menor importância. Ela é uma verdadeira cristã. É alguém em quem devemos nos espelhar.
Carmem Bezerra
Nenhum comentário:
Postar um comentário