Neste momento de reflexão, André nota o quanto aprendeu ao acompanhar o querido mentor nas suas atividades de socorro aos irmãos encarnados e desencarnados da Crosta terrestre.
"Compreendi, então, que a fé não constitui uma afirmativa de lábios, nem uma adesão de ordem estatística. Procurá-la-ia, em vão, na esfera sectária, nas disputas vulgares, nos cultos exteriores alteráveis todos os dias. Era, sim, uma fonte dágua viva, nascendo espontaneamente em minha alma. Traduzia-se em reverência profunda, aliada ao mais alto conceito de serviço e responsabilidade, diante das sublimes concessões do eterno Pai. Encontrara um tesouro inacessível à destruição e um bem intransferível, por nascido e consolidado em mim mesmo."Mais um vez, André nos lembra: não adianta apenas seguir determinadas formalidades religiosas, é preciso ter a fé viva, a fé operante. É como costuma dizer um amigo meu: não basta entrar no Espiritismo, é preciso que o Espiritismo entre em você.
Carmem Bezerra
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